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sexta-feira, 14 de junho de 2019

PARALISAÇÃO

Várias categorias profissionais aderem à greve em Pernambuco
Vários profissionais de mais de 20 profissões irão manifestar apoio à paralisação. Foto: CUT/Divulgação


Diversas categorias anunciaram adesão à paralisação nacional que acontece nesta sexta (14), em reivindicação contra a reforma da previdência, em defesa da educação e por mais empregos. De acordo com organizadores do ato, a CUT e demais centrais sindicais - CTB, Força Sindical, CGTB, CSB, UGT, Nova Central, CSP- Conlutas e Intersindical, mais de 20 categorias profissionais irão cruzar os braços.

Trabalhadores de diversas categorias como bancários, professores, metalúrgicos, químicos, portuários, trabalhadores rurais, agricultores familiares, metroviários, motoristas, cobradores, caminhoneiros, trabalhadores da Educação, da saúde, de água e esgoto, dos Correios, da Justiça Federal, urbanitários, petroleiros, enfermeiros, vigilantes, servidores públicos federais, estaduais e municipais, dentre outros, decidiram pela paralisação em assembleias.

Pernambuco segue a tendência nacional. Segundo o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) de Pernambuco, Paulo Rocha, além de paralisar as funções, várias categorias realizarão atos de protesto, em cidades variadas, tanto pela manhã quanto à tarde. Garanhuns, Caruaru, Petrolina, Salgueiro, Serra Talhada, Araripina, Goiana e Surubim são algumas delas. Na Região Metropolitana do Recife, a maioria dos municípios, como Cabo ou Abreu e Lima, programou atividades pela manhã a fim de participar do evento no centro do Recife, no entorno da Avenida Guararapes e Rua do Sol, às 14h. No momento do protesto, será definido se haverá caminhada e, caso sim, qual o trajeto. “Pela manhã, logo cedo, os petroleiros também farão um ato simbólico. Enfim, estamos todos engajados no mesmo compromisso de nos manifestar muito além do que contra a reforma da previdência, mas a favor da vida das pessoas”, afirma.

Paulo complementa relatando casos mundo afora em que a reforma trouxe consequências problemáticas. “Em Hong Kong, por exemplo, 1/3 dos pobres são idosos. No Chile, nos últimos anos, vários cometeram suicídio porque não conseguem sobreviver. Dos 30 países que implementaram a reforma, 18 desfizeram e 12 não fizeram isto porque não tiveram mais condições financeiras de fazê-lo. O que queremos é que a constituição de 1988 tenham valor e as pessoas tenham moradia, alimentação e aposentadoria. Acreditamos que a reforma é um ataque profundo à constituição e à vida”, conclui. 


Os professores das universidades Federal de Pernambuco (UFPE), Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e a Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) vão parar as atividades nesta sexta-feira (14) e aderiram à Greve Geral convocada em todo o país. De acordo com a Associação dos Docentes da UFPE (Adufepe), haverá atos envolvendo a comunidade acadêmica da universidade no Recife e em Caruaru, Agreste do estado. Na capital pernambucana, o ato está marcado para as 14h, no cruzamento da Avenida Guararapes com a Rua do Sol. Em Caruaru, a manifestação deve acontecer a partir das 8h em frente ao Grande Hotel. 
Escolas 

As escolas pernambucanas também devem ficar esvaziadas nesta sexta. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) convocou os professores da rede estadual de ensino a participarem da Greve Geral. O Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial de Recife (Simpere) também vai participar do ato e distribuiu até as 16h desta quinta-feira (13) camisetas para os professores que vão ao ato nesta sexta.

Em Pernambuco, o Sindicato dos Metroviários decidiram, em assembleia na última segunda-feira, parar durante 24h, ou seja, das 0h até as 23h59 desta sexta. Apesar disso, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) no Recife informou que o metrô será operado nos horários de pico.


O Sindicato dos Rodoviários do Recife e região metropolitana enviou nota oficial na tarde desta quinta-feira (13) informando que “até o presente momento não há indicativo de paralisação” durante a Greve Geral desta sexta-feira (14), embora não tenha descartado a possibilidade de adesão. A oposição da categoria, no entanto, afirma que esse posicionamento do sindicato não representa os anseios da categoria, que deve se somar ao movimento trabalhista “dentro das limitações”. Esquema de contingenciamento do Grande Recife Consórcio foi organizado de acordo com posição oficial do sindicato, mas ônibus podem parar.


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