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segunda-feira, 22 de julho de 2019

ANIVERSÁRIO DA FUNDAJ

Homenagens e agenda cultural marcam comemoração dos 70 anos da Fundaj

Antonio Campos, presidente da Fundação Joaquim NabucoFoto: Rafael Furtado/Folha de Pernambuco


Celebrações também marcam os 40 anos do Museu do Homem do Nordeste

A Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) realizou, neste domingo (21), quando completou 70 anos de existência, no jardim do Museu do Homem do Nordeste (Muhne) - que completou quatro décadas desde o início das suas atividades também na data - a cerimônia de entrega das medalhas Joaquim Nabuco e Gilberto Freyre, honrarias criadas para homenagear personalidades e entidades que fazem parte da história das duas instituições. Durante a semana as celebrações seguem com agenda cultural envolvendo cinema e exposições.

Folha de Pernambuco foi uma das entidades que receberam o reconhecimento da medalha Joaquim Nabuco, representada pelo presidente do Grupo EQM, Eduardo de Queiroz Monteiro, que a recebeu das mãos do presidente da Fundaj, Antonio Campos e do assessor especial Vanderlei Soares Gutierres, representante do Ministério da Educação. 

“Estou muito honrado em estar compartilhando essa homenagem a um órgão de comunicação que tem honrado a tradição de Pernambuco em divulgar iniciativas da Fundaj e do mestre Gilberto Freyre. Venho aqui representando esse conjunto de companheiros do jornalismo, da distribuição, do comercial, do industrial, da radiodifusão e do portal, é algo que me deixa muito feliz”, ressaltou Eduardo de Queiroz Monteiro.
O presidente da Fundaj, Antonio Campos, apontou que a celebração é “um recorte do passado, mas com visão do presente e futuro”. “A Fundaj abre uma nova página, com muito diálogo e muito trabalho. Uma reinserção no Nordeste, dando contribuição em cultura, educação, pesquisa, memória, museologia, cinema, inovação e tecnologia”, afirmou. Para ele, os legados de Gilberto Freyre e Joaquim Nabuco ajudam a entender melhor os dias atuais e a “servir melhor ao povo brasileiro e pernambucano”. 

Entre os homenageados no evento estavam 50 servidores da Fundaj com mais de 40 anos de atuação, artistas como Lia de Itamaracá e J. Borges e representantes de instituições do Estado, como o Tribunal de Justiça, a Arquidiocese de Olinda e Recife, a Assembleia Legislativa e a Academia Pernambucana de Letras. As homenagens foram destinadas também às famílias de pessoas que ajudaram no desenvolvimento da Fundaj, como Mário Lacerda, Mário Souto Maior e Ulysses Pernambucano de Melo. 

Celebrações
A programação dos 70 anos da Fundaj teve início na manhã deste domingo com a entrega de selos comemorativos no Engenho Massangana, Cabo de Santo Agostinho, local onde o abolicionista Joaquim Nabuco viveu até os oito anos.Familiares de Joaquim Nabuco e Gilberto Freyre foram contemplados com o lançamento dos selos que levam o nome das duas das mais importantes personalidades da história do Estado. 

Durante a tarde, teve início a exposição “40 anos Educando”, na Sala Waldemar Valente, no campus da Fundaj em Casa Forte e foi aberta a intervenção museológica “Muhne 40 anos, 40 Peças”, no Museu do Homem do Nordeste. Nesta última, as peças foram escolhidas pela equipe do museu busca retratar as quatro décadas de existência da instituição.


EXPOSIÇÕES
Ainda neste domingo (21) são abertas exposições, resultado de trabalho dos servidores do Museu do Homem. A exposição “40 anos Educando” homenageia Silvia Brasileiro, que integrou a equipe do Educativo do Museu de 1987 a 2015, e foi aberta às 16h na sala Waldemar Valente, no campus da Fundaj em Casa Forte. A proposta é mostrar por meio de brinquedos, bonecos, caminhões, carrinhos de lata, oficinas de máscaras e brinquedos, que a identidade é um pedaço escondido dentro de alguém. 
Já a intervenção museológica “Muhne 40 Anos, 40 Peças” traz 15 peças da exposição permanente do museu somadas a outras 25 da reserva técnica para contar toda história do Muhne. As 40 peças foram identificadas e escolhidas em acordo com a equipe do Museu, considerando seus significados para cada época da instituição. 
CINEMA
As comemorações também se estendem à sétima arte. Durante a semana até o próximo domingo (28), serão exibidos sete longas de diretores portugueses inéditos em Pernambuco na Mostra Inéditos do Cinema Português. 

A mostra evoca o conceito “luso-tropicalismo”, elaborado pelo sociólogo e escritor Gilberto Freyre, que destaca, entre outros aspectos, a língua portuguesa como um dos principais elos de identidade cultural dos países lusófonos. A entrada será gratuita.

Programação de 25 a 28 de julho (quinta-feira a domingo), Cinema do Museu, em Casa Forte

Quinta, 25
20h - Fado Camané [Portugal, 2014], de Bruno de Almeida. 
Gênero: documentário. Classificação: Livre. Duração: 72 minutos. Sinopse: O documentário mostra o processo de criação de uma das maiores vozes da atualidade do fado português. Carlos Manuel Moutinho Paiva dos Santos - nascido em Oeiras, em 1967, abre as portas do seu universo numa análise profunda do que é o fado, uma tradição oral, a escolha dos poetas e a misteriosa magia do processo criativo.

Sexta, 26
18h20 - Voltar à Terra [Portugal, 2015], de João Pedro Plácido (Fênix Filmes). 
Gênero: documentário. Classificação: Duração: 78 minutos. Sinopse: Nas montanhas do norte de Portugal um pequeno vilarejo, chamado UZ, sobrevive, cada vez mais deserto devido à imigração. Com 49 moradores locais, o documentário acompanha esses habitantes durante as quatro estações do ano. Dentre eles, o jovem pastor Daniel que ao entardecer sonha com os amores da vida.

20h - Colo [Portugal, 2017], de Teresa Villaverde (Zeta Filmes). 
Gênero: drama. Elenco: João Pedro Vaz, Alice Albergaria Borges, Beatriz Batarda. Classificação: 14 anos.Duração: 136 minutos. Sinopse: A rotina diária de pai, mãe e filha é absorvida pelos efeitos da criseeconômica. A mãe se desdobra em dois empregos para pagar as contas, pois seumarido está desempregado. A filha adolescente guarda segredos e tenta manter suavida, apesar da falta de dinheiro. Para escapar dessa realidade comum, eles setornam, estranhos uns aos outros, enquanto a tensão se transforma em silêncio e culpa.

Sábado, 27
20h - Correspondências [Portugal/Brasil/Grécia/Argentina/França, 2016). 
Gênero: documentário biográfico. Classificação: Livre. Duração: 145 minutos.
Sinopse: Um filme-ensaio onde a realizadora Rita Azevedo Gomes encena a correspondência de 20 anos entre dois amigos: Sophia de Mello Breyner Andresen, poetisa que ficou no Portugal cinzento salazarista onde tudo se percebia nas entrelinhas; e Jorge de Sena, escritor auto-exilado, primeiro no Brasil e depois nos EUA, em busca de uma liberdade que também acabaria por sentir escapar-lhe entre as mãos. Recusando a simples ilustração visual, este filme coloca actores, amigos, artistas e figuras públicas a lerem excertos de cartas ou de poemas de Sophia e Jorge de Sena, intercalados com planos de lugares com evocações das suas vidas.

Domingo, 28
18h30 - John From [Portugal, Brasil, 2015], de João Nicolau (Fênix Filmes). 

Gênero: drama. Elenco: Júlia Palha, Filipi Vargas, Leonor Silveira. Classificação: Livre. Duração: 95 min. 
Sinopse: Rita é uma adolescente que não tem muito o que fazer na vida e ocupa o tempo ocioso pegando sol na varanda e interagindo com sua melhor amiga Sara no prédio onde moram. Um dia ela se interessa por um novo vizinho bem mais velho que ela e tenta atrair sua atenção.

20h20 - A Floresta das Almas Perdidas [Portugal, 2016], de José Pedro Lopes. Gênero: Drama, terror. Elenco: Daniela Love, Jorge Mota, Mafalda Banquart, Lígia Roque. Clássificação: 14 anos. Duração: 71 minutos.Sinopse: No interior de Portugal, em uma remota floresta conhecida pelas recorrentes práticas de suicídio, duas pessoas se encontram. Ricardo é um pai de família que recentemente perdeu a filha, e Carolina é uma jovem no começo da vida adulta que tem gostos sombrios peculiares que envolvem a morte.

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