Pegando no pé: juiz investigando trabalho de juiz
Quem convidou? - Desde que assumiu a Corregedoria-Geral de Justiça do Rio de Janeiro, em fevereiro, o desembargador Bernardo Garcez resolveu se dedicar à fiscalização do trabalho de magistrados –medida prevista nas atribuições do órgão, mas não usual.
Até o fim de junho, foram 227 visitas a varas e cartórios. Algumas são de surpresa. Tramitam na Corregedoria ao menos 10 processos administrativos disciplinares decorrentes dessas inspeções.
A interferência gerou reação. A Associação de Magistrados do Rio diz que não irá tolerar violação às prerrogativas da magistratura e que a exposição de juízes é vedada.
Enquanto isso, em representação ao CNMP, o PT pede apuração das relações de Deltan Dallagnol com três empresas que organizam palestras. Solicita ainda o afastamento do procurador e de seu colega Roberto Pozzobon por 120 dias ou a abertura de processo disciplinar contra ambos.
(Daniela Lima – Painel FSP)
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