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quinta-feira, 29 de agosto de 2019

AJUSTE CORRETO

Resultado do PIB mostra que ajuste nas contas públicas é correto, diz governo

DinheiroFoto: Reprodução/Pixabay


PIB do Brasil cresce 0,4% no 2º trimestre, apontou o IBGE

Para o Ministério da Economia, o resultado do PIB (Produto Interno Bruto) sugere que a estratégia de ajuste nas contas públicas é correta. "A estratégia adotada pelo governo, de crescimento com responsabilidade fiscal, vai se mostrando acertada", afirma em nota a Secretaria de Política Econômica. 

O PIB avançou 0,4% no segundo trimestre em relação aos três meses imediatamente anteriores. Na comparação com o mesmo período de 2018, a alta foi de 1%. Em ambas as comparações o resultado veio acima do esperado por analistas ouvidos pela agência Bloomberg (0,2% e 0,8%, respectivamente).

"Apesar do forte ajuste nas contas públicas, representada por uma queda de 1% no consumo do governo, o crescimento no trimestre foi positivo e acima das projeções de mercado", afirma a pasta.

Apesar do crescimento no trimestre, os técnicos ainda veem a existência de dificuldades. "O cenário econômico continua desafiador: o ajuste fiscal em curso, a baixa produtividade da economia brasileira e a incerteza da conjuntura internacional sugerem ainda um longo caminho a percorrer", diz a nota.

Mesmo assim, eles consideram a situação atual menos grave do que anteriormente. "Não deixa de ser importante frisar que a despeito desses desafios, a conjuntura brasileira hoje mostra-se mais favorável do que era há alguns meses atrás", avalia o texto.

Para especialista do Itaú, esse é um movimento positivo, mas insuficiente para reativar um ritmo de crescimento econômico mais forte no país. "Os poucos dados já conhecidos do terceiro trimestre têm sido muito fracos", afirma Luka Barbosa, economista do Itaú Unibanco.

O analista ressalta que o quadro da indústria, que havia esboçado uma recuperação no segundo trimestre, é, por exemplo, o de uma provável contração em julho. O resultado oficial do setor no mês passado será divulgado na próxima semana. 
Já a economista-chefe do Santander, Ana Paulo Vescovi, disse que o país tem uma recuperação lenta e gradual da economia, e ela é gradual pela perda de produtividade da economia durante a crise econômica.

Na avaliação de Vescovi, as reformas, como a da Previdência, estão sendo feitas desde 2016 para aumentar o potencial da economia brasileira, mas que isso também é gradual. Segundo ela, havia uma expectativa maior de alta da economia, mas isso não deve ocorrer.




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