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quarta-feira, 21 de agosto de 2019

SALVOU OS REFÉNS

'Hoje não chora a família de um inocente', diz Bolsonaro sobre sequestrador morto em Niterói

Presidente Jair BolsonaroFoto: Marcos Corrêa/PR


Após a ação da polícia, o presidente celebrou em suas redes sociais o fato de nenhum refém ter sido ferido

O presidente Jair Bolsonaro defendeu a atuação de um atirador de elite contra o homem armado que manteve passageiros de um ônibus reféns por quase quatro horas na ponte Rio-Niterói, na manhã desta terça-feira (20), e afirmou que "não tem que ter pena". O suspeito foi morto pela polícia pouco depois.

Após a ação da polícia, o presidente celebrou em suas redes sociais o fato de nenhum refém ter sido ferido. "Parabéns aos policiais do Rio de Janeiro pela ação bem-sucedida que pôs fim ao sequestro do ônibus na ponte Rio-Niterói nesta manhã. Criminoso neutralizado e nenhum refém ferido. Hoje não chora a família de um inocente", escreveu.

Mais cedo, em entrevista concedida antes da morte do sequestrador por um atirador de elite, Bolsonaro dissera que a solução para o episódio seria o uso de um sniper para que o "cidadão de bem não morra nas mãos dessas pessoas".

Depois da ação policial no Rio de Janeiro, o porta-voz da Polícia Militar, coronel Mauro Fliess, confirmou o óbito e disse que a arma usada pelo sequestrador era de brinquedo.

O criminoso, ainda não identificado, foi atingido no momento em que deixava o veículo. Nenhum dos reféns foi baleado. A polícia disse não saber, até a conclusão desta reportagem, as motivações que levaram o suspeito a sequestrar o ônibus.

Na entrevista, Bolsonaro lembrou do caso do sequestro do ônibus 174, em 2000, quando a professora Geísa Firmo Gonçalves foi assassinada pelo sequestrador Sandro Barbosa do Nascimento. "Não foi usado sniper e morreu uma professora inocente. Depois, esse vagabundo morreu no camburão", disse. "Não tem de ter pena."

O governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), afirmou que vai promover os atiradores e elogiou o trabalho da polícia.



Folhapress

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