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quarta-feira, 18 de setembro de 2019

NÁUTICO - SÓ DEPOIS DA SÉRIE C

Náutico não deve aceitar abrir negociações por atletas antes do término da Série C

Atletas também querem ficar para buscar título, segundo o VP (Foto: Léo Lemos/ CNC)


Timbu quer ter força máxima em busca do título da competição; de acordo com Diógenes Braga, expectativa em torna de ficar para a conquista é bilateral


Em destaque no cenário nacional após a melhor campanha da primeira fase da Série C, o Náutico, naturalmente, tem recebido sondagens por jogadores. No entanto, mesmo após a confirmação do principal objetivo do ano - acesso à Segundona -, o Timbu não deve, ainda com a competição em disputa, prosseguir com as investidas iniciais de outros times.

Exemplificando o Juventude, o vice-presidente alvirrubro, Diógenes Braga, disse que o planejamento do clube é a conquista do título, e não um possível lucro com a negociação de atletas ou enxugamento da folha salarial.

"Sempre chega (ofertas). Mas tanto a gente tem a intenção de ser campeão, como os atletas também têm. O nosso planejamento é de seguir com força máxima buscando o título. E os atletas também estão focados nisso", disse. 

“Então na verdade, assim, o Juventude, tinha a pretensão de aliviar a folha. Era um planejamento do clube. Não é uma situação que não conseguiram (manter). E fizeram como uma competência muito grande, conseguiram um acesso merecido. Colocaram isso (negociar) no planejamento (deles)”.

Após a conquista do acesso, a equipe gaúcha negociou o atacante Bruno Alves com o CSA, da Série A; e o meia Renato Cajá com a Ponte Preta, da Série B. Além disso, liberou o técnico Marquinhos Santos para disputar a elite com a Chapecoense. 

E após a Série C?
Caso o Timbu chegue à final da competição, disputará jogos até o dia 6 de outubro. Mesmo após esta data, o dirigente sugeriu que a ideia é, em caso de negociação, fazê-la de forma definitiva. Isso porque, tendo em vista o início da pré-temporada alvirrubra - previsto para a metade de dezembro -, em caso de empréstimo, haveria um choque de datas para o retorno dos atletas quando acabasse as Séries A e B deste ano - na última semana de novembro - e, por conseguinte, comprometeria o planejamento.

“É preciso se pegar em conta quando a gente finalizar a questão de planejamento, quando (o período que) vamos iniciar a pré-temporada. Quanto tempo porque os jogadores terão um mês de férias. E tudo isso tem que ser levado em conta para que se faça da forma correta", disse.

"A questão nesse momento para se colocar é, se fala muito da questão financeira, técnica, mas a parte física é muito importante. Do planejamento para a preparação física, quanto o atleta precisa de descanso, quando precisa se reapresentar para condicionar. E tudo isso tem que ser colocado na mesa”, concluiu. 

DP

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