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quarta-feira, 4 de setembro de 2019

PICHE NAS PRAIAS

Piche despejado no mar atinge praias do litoral pernambucano

A substância foi encontrada em praias de Olinda, Recife e IpojucaFoto: Reprodução/Whatsapp


A substância foi encontrada em praias de Olinda, Recife e Ipojuca na manhã desta terça-feira (03)

Uma substância escura e pegajosa chamou a atenção de quem caminhava nas areias das praias do litoral pernambucano nesta terça-feira (3). Manchas pretas estavam espalhadas em vários trechos das praias de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, e na praia Del Chifre, em Olinda.
Segundo a Agência Pernambucana do Meio Ambiente (CPRH), o material foi identificado como piche, um subproduto dos combustíveis utilizados em embarcações de grandes travessias, como navios de carga. Suspeita-se que a substância teria sido jogada em alto mar durante uma operação de limpeza dos tanques, o que é proibido por lei.
“Além das praias de Boa Viagem, Del Chifre e Pina, o piche chegou até o município de Tamandaré, e atingiu Cupe e Gamboa, em Ipojuca e na Paraíba. Devido à quantidade, é possível que também chegue em Alagoas”, afirmou o diretor de Controle de Fontes Poluidoras do CPRH, Eduardo Elvino.
Por causa do seu grande poder calorífico, o piche deve ser descartado em portos, onde empresas especializadas recolhem o material e o comercializam para indústrias ou levam para estações de tratamento.
A punição por despejar o material no mar pode variar de R$ 50 a R$ 50 milhões. O valor é estipulado de acordo com o potencial poluidor da substância. De acordo com Eduardo Elvino, neste caso em específico, foi constatado que não houve grandes danos a fauna e flora marinha, já que a corrente trouxe o elemento direto para as areias das praias.
A CPRH e a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), em parceria com técnicos do Porto de Suape e da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), estão trabalhando para descobrir qual o navio responsável por despejar o material, baseando-se nas principais correntes marinhas que trouxeram o piche para as praias. 
Em nota, a Semas afirmou que o aparecimento da substância nas praias não está relacionado ao vazamento de água e óleo ocorrido no último dia 26 de agosto, na Refinaria Abreu, em Ipojuca.

FolhaPE

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