Léo Pinheiro deixa a carceragem da Polícia Federal no Paraná
Ele vai cumprir o resto da pena em casa, com o monitoramento de uma tornozeleira eletrônica
Léo Pinheiro, ex-dono da empreiteira OAS, deixou a carceragem da Polícia Federal no Paraná, nesta terça-feira (17). A liberdade ocorre depois que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin homologou sua delação. Léo Pinheiro ficou preso por três anos.
Assim sendo, segundo o acordo de delação premiada Léo vai utilizar tornozeleiras eletrônica, e vai cumprir a pena em casa, em São Paulo. A advogada Maria Francisca Accioly afirmou que seu cliente colaborou com a justiça, “prestou todos os esclarecimentos devidos, apresentou as provas, portanto faz jus ao direito de cumprir a sua pena em sua residência”.
A primeira prisão do empreiteiro ocorreu em 2014, e durou apenas quatro meses. Em 2016, Léo Pinheiro voltou a ser preso e desde então permaneceu na sede da Polícia Federal, no Paraná. Desde então ele buscava fechar a delação com a Procuradoria-Geral da República (PGR), no âmbito da Operação Lava Jato, o que só se concretizou neste ano.
A delação possui 109 anexos, que citam o envolvimento em esquemas de corrupção de políticos de diferentes partidos. Entre esses, o ex-presidente Lula, como na condenação por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex em Guarujá, litoral paulista.
Delação homologada
O ministro Edson Fachin homologou a delação do ex-dono da OAS na última sexta-feira (13). Fachin arquivou trechos da delação que citavam o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o ex-prefeito de Marília (SP) José Ticiano Dias Toffoli, irmão do presidente do Supremo.
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