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sexta-feira, 11 de outubro de 2019

RECEBENDO DINHEIRO DE ONG

Cacique que age para "queimar" Brasil no exterior junto com Macron é pago por ONG

As revelações do esquema organizado para queimar a imagem do Brasil no exterior estão ficando maiores do que as pessoas poderiam imaginar. Raoni, líder do povo indígena Kayapó, está excursionando pela Europa, em aliança formada com o presidente da França Emmanuel Macron, para fazer propaganda pela queda do presidente brasileiro Jair Bolsonaro. Esse plano ajuda a entender o motivo pelo qual Macron reagiu de forma tão diferente dos demais chefes de Estado ao incêndio ocorrido na Amazônia.

Um vídeo publicado no canal "Bom Notícia", ainda no dia 19 de maio, informa que "Emmanuel Macron recebe líder indígena Raoni e promete apoio contra o Governo Jair Bolsonaro". Outro vídeo, publicado pela agência de notícias "AFP", ainda no dia 16, também de maio, divulga o encontro do cacique com o presidente francês.


Portanto, não se trata de nenhuma coincidência que logo após a divulgação de "incêndios na Amazônia", tanto o cacique Raoni como Emmanuel Macron tenham se dirigido à mídia para disparar palavras de ordem contra o presidente Jair Bolsonaro. Confira abaixo o vídeo do jornal brasileiro "Estadão" em que o líder indígena brasileiro se uniu aos protestos contra as queimadas na Floresta Amazônica e pediu a saída de Jair Bolsonaro do poder.

Como publicado neste domingo por O Congressistaa ICMBio, acusada de organizar o "Dia do Fogo", tem trabalho realizado junto com ONG's. Mas ao que parece a participação das ONG's vai muito além, como tem sido alegado por Bolsonaro. O próprio cacique Raoni recebe financiamentos da organização não-governamental Association Forêt Vierge. No próprio site da instituição, há uma página dedicada à biografia de Raoni, com o título: "Figura icônica da luta pela sobrevivência dos primeiros povos"Raoni não apenas é financiado, como ainda tem o título de presidente honorário desta ONG.

Os laços entre Raoni e os franceses da Forêt Vierge já vem de muitos anos. Na mesma página biográfica do líder indígena, há a informação que sua primeira turnê bancada pela ONG aconteceu em 1989. E nos anos 2000, 2001, 2010 e 2011, Raoni teve custeada viagens para a França, a exemplo do que acontece agora no ano de 2019, em que encontros com Macron tem tratado principalmente sobre a propaganda pela queda de Bolsonaro.

E segundo informações levantadas por O Congressista, ao que parece existe uma rede envolvendo vários órgãos brasileiros. De acordo com o site "Amazonia Leaks", enquanto uma petição do chefe Raoni lançada em seu site obteve grande repercussão, o nome "Raoni" foi registrado pela Association Forêt Vierge como marca francesa no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).

Outro elo nessa rede de ação é a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva. No dia 28 de maio deste ano, ela publicou na sua conta oficial do Twitter uma comemoração pelo encontro entre Raoni e o Papa Francisco no Vaticano, o que deixa claro também a profundidade da excursão pela Europa do líder indígena bancada pela ONG francesa.

O presidente Jair Bolsonaro já tem conhecimento das aventuras de Raoni bem como dos seus objetivos. Em julho deste ano, o presidente brasileiro recusou um convite de Macron para se reunir com o presidente francês na presença do líder indígena. Na ocasião, Bolsonaro afirmou que Raoni "não representa o Brasil".

No entanto, o esforço de Macron não foi um fato isolado. Há inúmeras publicações principalmente na mídia brasileira dando conta da aliança entre o presidente francês e o cacique. No dia 17 de maio, o site Olhar Direto publicou que Raoni ganhava o apoio de Macron para construir muro de bambu no Xingu avaliado em 1 milhão de euros. Na mesma data, a informação também foi publicada pelo Jornal Nacional e pelo site G1.

E para quem acha que Raoni está envolvido apenas em situações política, um engano. O Congressista também encontrou uma publicação de 2007, do site G1, sobre uma prisão do líder indígena no aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande (MT), acusado de agressão e porte ilegal de munição. De acordo com a publicação, Raoni tentava embarcar para Sinop, no norte de Mato Grosso, com oito munições para revólver calibre 22. O aparelho de raios x do aeroporto detectou a munição, e ao ser abordado por um policial, o cacique o agrediu, ameaçando jogar contra ele uma pequena caixa de madeira.

As pessoas envolvidas nesse esquema de propaganda pela queda de Bolsonaro a partir de incêndios na Amazônia definitivamente não são flor que se cheire. Pelo contrário, é mais provável que coloquem fogo nas flores...


Por Wilson Oliveira e Fellipe Luiz Villas Bôas

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