Débora pode voltar a SP para tratar infecção na cabeça
Débora compartilha nas redes sociais seu dia a diaFoto: Reprodução/Instagram
Noivo percebeu feridas na cabeça da jovem e enviou fotos ao médico responsável pelas cirurgias
Segundo o noivo da jovem, o microempresário Eduardo Tumajan, caso o tratamento com remédio prescrito pelo médico que acompanha Débora, o cirurgião Alex Fioravanti, não solucione o problema em uma semana, eles precisarão retornar ao Hospital Especializado de Ribeirão Preto, em São Paulo, onde foram feitas as cirurgias.
"Percebi duas feridas na região de cabeça e mandamos fotos [para o médico]. Ele medicou e pediu para rever com novas fotos daqui a uma semana. Se não cicatrizar precisaremos ir a São Paulo de novo", explicou Eduardo, nesta terça-feira (10), por telefone, ao Portal FolhaPE. Ainda de acordo com o noivo de Débora, ela permanece calma diante da situação. "Ela é tranquila, não fica assustada com essas coisa", acrescentou.
"Lei Débora"
Em relação à Lei Municipal nº 18.668/2019, que regula normas de segurança para pistas de kart amador no Recife e foi sancionada no último sábado (7), Eduardo afirmou que considera o texto incompleto, uma vez que não prevê seguro obrigatório para possíveis vítimas de acidentes, como Débora. "Eu acho que faltou o seguro obrigatório. Você coloca um socorrista, os materiais, mas digamos que aconteça uma fatalidade. Para onde você vai? No caso da gente, o cara sumiu. Até hoje ele não ligou para saber se Débora está bem. Como que fica a situação?", criticou.
A lei considera como exigências a disponibilidade aos clientes de itens de segurança como capacete, balaclava (touca) descartável, luvas, elástico para pilotos com cabelos compridos e macacão especial para amortecer impacto em caso de queda. Segundo o texto, todas as empresas que exploram a atividade no Recife devem colocar em local visível cartazes e avisos com informações sobre cuidados na utilização dos karts, promover a permanente manutenção dos equipamentos, designar diretor responsável e dispor de posto médico com profissional de saúde para atendimento em casos de emergência.
As empresas instaladas no Recife que não obedecerem à lei estarão sujeitas a multa de R$ 10 mil e suspensão das atividades durante 30 dias. Em caso de reincidência, haverá cassação definitiva da permissão de funcionamento. "O governo vai lá, multa e arrecada. Mas a pessoa como fica? Vai para onde depois que acontece uma acidente desse? A pessoa vai receber indenização como? A lei só pensa em multar, mas não pensou no cidadão como vai ficar", acrescentou Eduardo.
FolhaPE
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