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terça-feira, 31 de dezembro de 2019

FATOS MARCANTES NO MUNDO

Relembre fatos que marcaram o mundo em 2019


Protestos varrem América Latina 
O ano foi marcado por vários protestos na América Latina. Desde o início do ano. Na Venezuela, o líder da oposição, Juan Guaidó, declarou-se presidente interino em janeiro, em uma tentativa de destituir Nicolás Maduro. A reeleição do herdeiro de Hugo Chávez foi contestada nesse país à beira de uma crise econômica e migratória. No Haiti, dezenas de pessoas foram mortas desde meados de setembro em manifestações pela renúncia do presidente Jovenel Moise. 
Em outubro, o Equador ficou paralisado por quase duas semanas após o abandono dos subsídios aos combustíveis, e o governo acabou recuando. No Chile, em meados de novembro, o Parlamento decidiu organizar um referendo para revisar a Constituição herdada da ditadura de Pinochet. A decisão foi tomada após quase um mês de protestos violentos contra as desigualdades socioeconômicas que deixaram 22 mortos e mais de dois mil feridos. Já no Uruguai e na Argentina, as eleições surpreenderam. O primeiro volta a ter um chefe de Estado de direita após 15 anos (Lacalle Pou). Já os argentinos apostaram na chapa de centro-esquerda, com Alberto Fernández e Cristina Kichner, que volta ao poder. 
Captada imagem do buraco negro 
Em abril, uma equipe internacional de astrônomos divulgou a primeira fotografia de um buraco negro e sua auréola de fogo na galáxia M87, a cerca de 50 milhões de anos-luz da Terra. O buraco negro fotografado é 6,5 bilhões de vezes mais maciço que o Sol. Até então, os astrônomos não tinham conseguido captar precisamente a imagem de um buraco negro - eram conhecidas apenas ilustrações, concepções artísticas e simulações. Segundo um dos porta-vozes, a imagem foi resultado do trabalho em equipe de centenas de cientistas e pesquisadores ao redor do mundo - envolveram-se no projeto oito telescópios e profissionais de 20 países -, além de ter sido fruto do sonho de Albert Einstein, há 100 anos. 
Notre-Dame em chamas 
Em 15 de abril, o telhado e a estrutura da catedral de Notre-Dame, em Paris, foram devastados por um incêndio. Os bombeiros conseguiram salvar o edifício de estilo gótico, e uma corrente humana resgatou a grande maioria de seus artefatos mais sagrados e itens valiosos. O fogo em um dos monumentos mais visitados da Europa gerou manifestação de emoção global. Foram arrecadados cerca de 922 milhões de euros em doações, em meio às promessas para sua reconstrução, que deve levar anos. 
Emergência climática 
Em junho, o secretário-geral da ONU, António Guterres, alertou que a disrupção climática progride mais rápido do que os cientistas haviam previsto. Este ano, ondas de calor, secas, incêndios, grandes tempestades e outros fenômenos relacionados ao clima causaram devastação. Julho foi o mês mais quente já registrado para o planeta, com temperaturas recordes na Europa e no Polo Norte. Em agosto, a Islândia perdeu sua primeira geleira, Okjokull, devido às mudanças climáticas, e outras 400 na ilha correm o mesmo risco. 
Em agosto e setembro, incêndios devastaram áreas da Amazônia. Em novembro e dezembro, a Austrália enfrentou incêndios sem precedentes. O ano também marcou a cobrança cada vez maior da sociedade civil por ações incisivas dos governantes - a jovem ativista sueca Greta Thunberg foi escolhida a personalidade do ano pela revista norte-americana Time. 
Encontro histórico na relação EUA x Coreia do Norte 
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, se reuniram em 30 de junho na zona desmilitarizada na fronteira entre as Coreias, conhecida como DMZ. Durante o encontro em Panmunjom, Trump entrou, por um breve momento, em território da Coreia de Norte e disse que foi “um grande dia para o mundo”. Os líderes se cumprimentaram com um aperto de mão, e o norte-coreano destacou que era a primeira vez que um presidente dos EUA visitava o país. A relação, porém, não é tão cordial assim. As negociações entre os dois países estão suspensas desde a última reunião formal entre os dois presidentes, quando Washington abandonou a mesa de diálogo por considerar que Pyongyang não oferecia o suficiente ao desmantelamento de seus ativos nucleares e se recusou a suspender as sanções econômicas. Já os norte-coreanos acusam Washington de não oferecer nada de novo e de manter ativa sua “política hostil”. 
Renúncia na Bolívia 
Depois da disputada e controversa reeleição do presidente Evo Morales, em 20 de outubro, a Bolívia viveu três semanas de protestos que deixaram vários mortos. Abandonado pela Polícia e pelo Exército, Morales renunciou e foi para o exílio no México. A senadora de direita Jeanine Áñez se proclamou presidente interina sem que o quórum mínimo necessário tivesse sido alcançado. Morales denunciou um "golpe". Hoje ele atua como chefe de campanha do seu partido, o MAS, rumo ao novo pleito, que deve ser realizado no primeiro trimestre de 2020, mas não pode entrar como candidato. O atual governo o denuncia por incentivo à desordem, influenciando apoiadores a realizarem manifestos pelo país. 
Morre líder do Estado Islâmico 
Em 27 de outubro, Donald Trump anunciou que o líder do grupo Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, morreu em um ataque das forças especiais dos Estados Unidos no noroeste da Síria. Considerado culpado por inúmeros abusos e atrocidades durante cinco anos em grande parte do Iraque e na Síria, além de ataques sangrentos pelo mundo, Baghdadi detonou um cinturão de explosivos na localidade onde estava escondido após ser encurralado. O grupo jihadista foi derrotado no final de março por uma ofensiva liderada pelas forças curdas, apoiada pela coalizão internacional liderada pelos EUA. Desde então, os combatentes do EI atuam às escondidas e instalaram células adormecidas na Síria. 

Por Folha de Pernambuco 

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