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terça-feira, 10 de dezembro de 2019

NÁUTICO - CONSELHO DELIBERATIVO

Decisão sobre impugnação no CD do Náutico será definida pelos próximos conselheiros

Conselho alvirrubro se reuniu na noite da segunda-feira (Foto: Divulgação/CD Náutico)


Newton Moraes foi eleito pela chapa "Somos Todos Náutico", que terá 47 representantes


As eleições do Náutico foram realizadas no último domingo, mas a novela sobre a impugnação de Newton Moraes no Conselho Deliberativo parece estar longe de acabar. Depois de ter a candidatura impugnada, liberada e ser eleito, Newton vê, agora, a última decisão ser anulada e a definição sobre sua situação sendo deixada para o novo Conselho. Esse andamento foi definido em reunião extraordinária do atual CD, realizada na última segunda-feira.

Para embasar sua decisão, a atual formação do Conselho Deliberativo do Náutico se encontrou ontem, em reunião extraordinária e declarou nula a decisão tomada Comissão Eleitoral no último sábado, validando a candidatura de Newton. Segundo a leitura do Conselho, isso se deu porque a Comissão estava em desacordo com a decisão tomada pelo próprio CD, um dia antes. Eles também definiram que o caso será decidido na primeira reunião da nova legislatura, mas antes da posse de Newton.

A nova formação do Conselho Deliberativo do Náutico será composta por 183 conselheiros da situação, representada na chapa “Para Cima Náutico”, liderada por Alexandre Carneiro; 43 da chapa “Somos Todos Náutico”, de Newton Moraes; e 34 da chapa “Náutico é amor, Aflitos pra Sempre” de Raphael Gazzaneo. Nesse cenário, com sua permanência sendo decidida por um Conselho formado majoritariamente por situacionistas, ele pode encontrar um ambiente não muito favorável à sua sequência no cargo.

Na visão de Newton Moraes, se trata de um caso de perseguição. Ele lembrou que se o clube julgasse suas ações como incompatíveis, ele só poderia ser julgado pela executiva, não pelo Conselho, uma vez que é apenas associado, não conselheiro.

“O Conselho não pode julgar associados, aí, na primeira reunião, com o novo Conselho tomando posse, esse novo Conselho faria meu julgamento na posse. Eu estou tranquilo e sendo conselheiro vou agir da mesma forma que sempre fiz”.

ENTENDA O CASO

Newton integrou o grupo que realizou uma reforma estatutária do Náutico, que previa que os últimos presidente e vice do executivo do Náutico não poderia assumir a presidência do Conselho Deliberativo logo na sequência. O veto busca impedir que o ex-presidente acabe auditando a própria administração, uma vez que o CD é responsável por julgar as contas da gestão anterior.

Ainda assim, em 2016, o vice-presidente da gestão anterior, Gustavo Ventura, assumiu a presidência do CD. Na leitura de Newton, isso feria o estatuto do Náutico, enquanto a situação entendia que, como o processo eleitoral começou ainda sob a vigência do estatuto anterior, as mudanças não seriam vigentes até as eleições seguintes.

Alegando tentar evitar eventuais punições no Profut por descumprimento do regulamento interno, Newton autuou o Náutico na Justiça contra a formação da mesa diretora do CD. Segundo ele, a ação era contra o Conselho, mas como ele não é uma entidade própria, com CNPJ, ela foi impetrada contra o clube.

No último processo eleitoral alvirrubro, finalizado no último domingo, Newton concorreu a uma vaga no Conselho através da chapa “Somos Todos Náutico”, que conseguiu votos para eleger 43 das 270 cadeiras. Como ele tinha um processo contra o clube, o próprio Conselho impugnou sua candidatura, na última sexta-feira, um dia depois, porém a decisão foi revertida pela comissão eleitoral.

DP

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