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segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

SPORT - PROJETANDO 2020

Participando de pré-temporada do Sport, Chico projeta continuidade e ano sem lesões

'Quero ter oportunidade, jogar, ter sequência no ano e sem lesões', disse Chico (Foto: Anderson Stevens/Sport)


No segundo ano entre os profissionais, zagueiro tem assumido papel de liderança ao orientar jovens da base no início da preparação leonina para 2020


Jovem revelação do Sport em 2019, o zagueiro Chico caiu rapidamente nas graças da torcida do Leão. Com apenas dois jogos disputados pelo Rubro-negro, sendo um deles o Clássico dos Clássicos, diante do Náutico, na terceira rodada do Estadual, no qual, em um momento de infelicidade, o defensor se chocou com a trave e acabou lesionando o ligamento do joelho, algo que lhe afastou dos campos por mais de quatro meses. 

"Eu acho que meu início de ano foi muito bom. Foi extraordinário estrear bem no profissional, jogar um clássico e consegui ir bem. Infelizmente, teve a lesão, que me tirou de campo e eu perdi um pouco de espaço. Os outros zagueiros continuaram treinando, jogando e terminaram 2019 muito bem", contou.

Para 2020, Chico projeta algo novo em sua carreira. Quer conseguir sequência jogando, alcançar a titularidade e se consolidar no time titular do Sport. Por isso, o jogador abriu mão de parte das férias, uma vez que estava no grupo que disputou a Série B e, sendo assim, poderia se reapresentar apenas no dia 2 de janeiro, para recuperar o condicionamento físico e sair na frente para o início da temporada. 

"Passada a lesão, eu voltei e demorei um pouco para me readaptar. Pensando nisso, voltando antes, eu tiro um pouco do atraso em relação a quem passou todo o ano bem. Achei bom para me preparar bem para a pré-temporada. Quero ter oportunidade, jogar e ter sequência, mas isso é passo a passo para ter a sequência nos jogos importantes no ano sem lesões."

Recuperação da lesão

No Clássico dos Clássicos válido pela terceira rodada do Estadual, o zagueiro Chico se chocou contra a trave para salvar um lance claro de gol do Náutico, quando a partida já era vencida por 3 a 0 pelo Sport. No lance, o defensor se lesionou e saiu de campo para não voltar mais a atuar entre os titulares do profissional. Foram quatro longos meses de repouso, uso de órtese, fisioterapia e academia para alcançar a almejada recuperação. 

"Assim que eu me machuquei eu fiz o exame na segunda e foi constatado a lesão de ligamento, mas sem ruptura total (estiramento grau 2). Tive que ficar em repouso e fazer o tratamento conservador (sem cirurgia) usando uma órtese. Durante esse processo eu fiz fisioterapia para não perder tanto da musculatura e fazia academia por minha conta só de membros superiores para não desanimar e esperar o tempo do corpo recuperar a lesão", relembrou Chico.

Além do esforço para se recuperar o mais rápido possível, Chico coloca que o apoio do clube, dos companheiros e da família foi fundamental para que ele não desanimasse e continuasse focado na carreira. 

"A partir do momento em que eu me machuquei a diretoria me deu todo o suporte. Todos os dias, o Nelo (Campos) ia na fisioterapia para falar comigo, sempre preocupado para que eu não desanimasse. Os jogadores eu via todos os dias, conversava com alguns que já tiveram lesão no joelho, como o Cleberson e Brocador, que sempre me davam apoio." 

"A família foi fundamental. Somos muito unidos. Assim que eu soube da lesão, eu fiquei bem triste, mas eles estavam sempre comigo e me deram todo apoio para que eu não me abalasse e ficasse de cabeça erguida para recuperar a lesão, afinal, é algo que faz parte da profissão", completou. 

Papel de liderança

No segundo ano entre os profissionais, Chico é considerado um dos veteranos entre os jogadores que se reapresentaram no último dia 16. Por conhecer a metodologia de trabalho do técnico Guto Ferreira e do seu auxiliar, Alexandre Faganello, que vem comandando as movimentações neste início de preparação, o defensor adquiriu o status de liderança da equipe para com os mais jovens, algo que ele divide com os demais jovens que estiveram no profissional em 2019. 

"Esse papel é por eu já ter passado no grupo profissional, mesmo com a lesão. Quando se passa da base para o profissional muda muita coisa. A seriedade, o trabalho e o profissionalismo têm que ser diferente. Às vezes na base se treina sem comprometer 100% e no profissional isso não pode acontecer, pois a cobrança é muito grande e isso tem que entrar na cabeça deles. O Alexandre (Faganello) tem cobrado bastante esse compromisso tático, físico e tem aplicado a metodologia que usávamos no profissional para que eles se adequem a seriedade do trabalho o mais rápido possível." 

"O Pardal, o Pedro Maranhão e o Helenilson também trabalhavam no grupo de cima, às vezes, participando dos treinamentos e dividem esse papel de liderança e de mostrar a importância da seriedade do trabalho comigo. O grupo já está se acostumando com a cobrança, para que quando o Guto chegar, você esteja pronto para jogar e assumir a responsabilidade. Temos que pegar logo e os meninos que estão subindo e fazer com que eles entendam a forma de se jogar no profissional", finalizou.

DP

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