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quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

ALERTA GERAL

Tensão no Oriente Médio: EUA alertam americanos no Brasil

O encarregado de negócios da embaixada americana em Brasília, William Popp,
com o chanceler Ernesto Araújo - 23/02/2019 Embaixada dos EUA em Brasília/Divulgação 
Em comunicado, embaixada não explica a razão pela qual considera o território brasileiro inseguro.

A embaixada dos Estados Unidos em Brasília publicou nota em seu portal na terça-feira 7 sobre medidas de seguranças a serem tomadas pelos cidadãos americanos residentes ou em visita no Brasil por causa do aumento das tensões no Oriente Médio. Entre os conselhos estão os de estar “alerta ao seu entorno” e de “rever seus planos de segurança pessoal”.
A nota foi emitida pouco antes dos ataques do Irã contra bases americanas no Iraque na noite de terça (manhã de quarta-feira, 8), como represália pela morte do general Qasen Soleimani. Ele era o comandante das forças de elite da Guarda Revolucionária do Irã, tido como herói nacional, e foi morto por bombardeio dos Estados Unidos em Bagdá, no Iraque, no dia 2.
O texto não informa a razão pela qual a embaixada americana considera o Brasil um país inseguro, sujeito a importar a seu território o conflito potencial no Oriente Médio. Sob o governo de Jair Bolsonaro, a política externa brasileira alinhou-se à de Washington. Sobre os recentes episódios no Iraque, o Itamaraty condenou a invasão da embaixada americana em Bagdá, mas esquivou-se de igualmente condenar o ataque dos Estados Unidos que matou Soleimani.
“Há crescente tensão no Oriente Médio que pode resultar em riscos à segurança dos cidadãos dos Estados Unidos no exterior”, informou o texto. “A embaixada continuará analisando a situação de segurança e fornecerá informações adicionais conforme necessário.”
Na nota, a embaixada também aconselha os americanos a manter discrição, ficar alerta em locais frequentados por turistas e ter os documentos de viagem atualizados e facilmente acessíveis. O texto inclui os endereços e contatos da própria embaixada dos Estados Unidos e das outras cinco representações diplomáticas.

Da Veja - Por Crispim Marin 

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