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domingo, 5 de janeiro de 2020

NÁUTICO - JUSTIÇA DO TRABALHO

Atacante Odilávio 'forja atrasos salariais' e Náutico entra com mandado de segurança

No dia 11 do mês passado, atacante acionou a Justiça por questões trabalhistas (Foto: Léo Lemos/Náutico)


"Deve ter interesse em outro clube e com o pré-contrato ele estava preso ao Náutico", comentou o vice presidente do clube alvirrubro, na entrevista


O clima no Náutico é de movimentação, e não apenas por conta dos amistosos programados na pré-temporada do time. Um acontecimento envolvendo o atacante Odilávio, de 23 anos, surpreendeu ao clube, que agora trata da questão de forma jurídica. O jogador teria apresentado à Justiça documentos alegando atraso no pagamento de parcelas do FGTS e salário. Segundo o vice presidente jurídico do Timbu, Bruno Becker, os extratos são de datas passadas, e “estratégia equivocada” foi realizada com intenção de rompimento de vínculo entre o atleta e o Náutico. Por isso, o clube entrou com um mandado de segurança, e aguarda posicionamento do Tribunal Regional do Trabalho.

“No dia 11 de dezembro ele (Odilávio) ajuizou uma reclamação trabalhista, alegando que o clube estava com nove parcelas do FGTS e saldo do salário em aberto. Junto ao processo, ele entrou com um extrato de data retroativa, para induzir a juíza ao erro. E conseguiu. A juíza liberou o atleta”, relembrou Bruno inicialmente.
 
Em resposta, o Náutico também acionou a Justiça, e agora espera desfecho, que deve acontecer na próxima semana. “Entramos com um mandado de segurança no Tribunal (Regional do Trabalho) e estamos aguardando pronunciamento. A gente apresentou um extrato atualizado”, complementou. 
 
“Tem um pré-contrato assinado, onde garante que no dia primeiro de janeiro ele (Odilávio) teria que assinar o definitivo. No pré-contrato que ele assinou, ele teria que retornar ao Náutico e se representar com o elenco. Isso foi um caminho certamente indicado pelo empresário. Uma estratégia equivocada, porque deve ter interesse em outro clube e com o pré-contrato ele estava preso ao Náutico”, enfatizou Bruno.
 
Em caso de 'quebra' do pré-contrato, o atacante teria que pagar uma multa ao clube. O valor não foi revelado à reportagem. A questão financeira também foi mencionada pelo jurídico, como parte da 'estratégia' do jogador. “Tem uma multa, o que justifica também. Para ele se eximir, forjou essa ação com um extrato anterior”, concluiu o vice presidente.

EXECUTIVO

Em entrevista coletiva, o executivo de futebol do Náutico, Ítalo Rodrigues, também se posicionou sobre o episódio com Odilávio.
“Odilávio é um atleta formado na base do clube, onde sempre teve respeito. Manifestou interesse de continuar no Figueirense, e o Figueirense manifestou interesse de continuar com o atleta, porém, o empresário gostaria que ele permanecesse (no Figueirense) sem prorrogar o vínculo dele com o Náutico, o que não nos resguardaria. Não chegamos a esse acordo, o Figueirense nos posicionou que sem um acordo com o Náutico o atleta também não ficaria lá”, comentou.

EM CAMPO 

No ano passado, após cumprir 19 jogos e marcar quatro gols pelo Náutico, o atacante sofreu uma lesão no joelho e ao retornar ao elenco, já no final da Série C do Brasileiro, perdeu espaço, quando foi emprestado ao elenco do Figueirense, para Série. Na equipe catarinense, atuou em seis oportunidades e marcou um gol. 


DP

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