Manifestantes invadem Prefeitura de Olinda
Depois da invasão, ainda segundo a gestão municipal, aconteceu reunião com uma comissão de manifestantes. O secretário de Desenvolvimento Social, Cidadania e Direitos Humanos, Odin Neves, fez parte da comissão. Segundo ele, tudo se deu de maneira pacífica. "Essa é uma pauta que a gente já vem atendendo, o município tem uma politica habitacional sendo executada desde 2017. Agora, obviamente, a gente reconhece que a demanda de necessidade de moradia é infinitamente maior do que a capacidade que o município tem de supri-la. Isso não acontece só com Olinda, é uma questão nacional hoje", explicou.
O grupo que se reuniu para reivindicar habitação continha pessoas inscritas em programas de habitação, alguns concorrentes à inscrição nesses programas e até quem já possui moradia, mas que apoia a luta. Na reunião, ficou acordado um novo encontro: na próxima terça-feira (28).
Os manifestantes solicitavam o levantamento de terrenos do município para um possível empreendimento e uma resposta mais rápida sobre as habitações já em construção. "Acordamos com eles que essas duas solicitações já estarão com resposta na data da próxima reunião", respondeu o secretário.
Na nota, a prefeitura classificou como "prioridade da atual gestão" a política habitacional da cidade. "Desde 2017 foram entregues os habitacionais Carlos Lamarca, na IV Etapa de Rio Doce (304 apartamentos), Vila Brasília, em Peixinhos (400 apartamentos) e Cuca Legal 1, em Jardim Brasil II (128 apartamentos). Atualmente, 1.376 famílias recebem o benefício de R$ 130 e cerca de duas mil estão na fila de espera. Este ano, dois habitacionais devem ser entregues à população, o Cuca Legal II e Sapucaia/Aguazinha. Os empreendimentos são construídos pelo Governo do Estado, com verba do PAC, e a gestão municipal tem o papel de definir quem serão os futuros moradores", diz o texto.
Por: Portal FolhaPE
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