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quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

PRIMEIRO BEBÊ DE 2020

Primeiro bebê nascido no Recife em 2020 é filho de adolescentes do Alto Santa Terezinha

Tyffany Adriane, 14, entrou em trabalho de parto na tarde de 31 de dezembro de 2019Foto: Ed Machado/Folha de Pernambuco


Daniel Pietro veio ao mundo à 0h20 na maternidade do Centro de Saúde Amaury de Medeiros (Cisam), no bairro da Encruzilhada, com 2,9 quilos e 48 centímetros.

Filho de um casal de adolescentes do Alto Santa Terezinha, Zona Norte do Recife, Daniel Pietro é o nome que aparece no primeiro registro de nascimento feito em 2020 na Capital pernambucana. O menino nasceu com 2,9 quilos e 48 centímetros, medidas consideradas dentro da média em uma cidade onde, em 2018, 13,4% dos partos realizados em maternidades públicas foram de mães menores de idade, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. Uma realidade comum que se repete, mas, como todo nascimento, traz esperança e renovação de vida nos momentos iniciais do ano.

O bebê veio ao mundo em parto natural à 0h20 do dia 1º, na maternidade do Centro de Saúde Amaury de Medeiros (Cisam), no bairro da Encruzilhada, na Zona Norte da Capital. A mãe da criança, Tyffany Ariane da Silva, de 14 anos, diz que só esperava dar à luz entre 6 e 10 de janeiro, mas entrou em trabalho de parto na tarde de 31 de dezembro. “Senti muita dor. Cheguei aqui [à maternidade] por volta das 14h, minha bolsa estourou às 18h”, conta a jovem, sem deixar de sorrir para o filho. “Sinto muito amor, carinho, alegria. Meu coração fica meio acelerado, bem forte”.


No primeiro dia de Daniel, pais, avó, tia e parentes movimentavam um dos quartos do setor de ginecologia do Cisam. O pai, Diego Souza Oliveira, 17, diz estar feliz porque o menino nasceu no dia do aniversário do bisavô. “Estou alegre por ser pai. É um amor desde que ele está na barriga da mãe”, comenta. Tyffany e Diego são do Alto Santa Terezinha, onde o filho será criado com a ajuda da família. Daniel é o terceiro neto de Valdilene Maria da Silva, 38, mãe de Tyffany. “Até dois meses, ele vai ficar comigo. Até ficar mais ‘durinho’ porque ela [Tyffany] é muito nova. Claro que a família do marido vai ajudar, mas eles têm trabalho e, como eu não tenho [emprego], fico mais em casa, posso ficar com ele”, afirma.

Aluno de uma escola estadual, Diego conta que faz alguns trabalhos como ajudante de pedreiro. “Vou trabalhar dobrado”, declara. Já Tyffany fala que vai retomar os estudos. Para ela, é "incrível" ser a mãe do primeiro bebê do ano novo. “Sei lá, é um negócio meio doido. Eu espero muita alegria, sei nem o que falar”, define.



FolhaPE

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