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segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

SEGURANÇA REFORÇADA

Governo do MS reforça segurança da fronteira com 200 policiais

Forças armadas se posicionam após a fuga de presos da prisão no ParaguaiFoto: HO / AFP


Medida é para tentar conter a entrada de criminosos do PCC que fugiram de presídio no Paraguai

O governo do Mato Grosso do Sul informou neste domingo (19) que enviou cerca de 200 policiais para reforçar a segurança da fronteira com o Paraguai.

A medida é para tentar conter a entrada de criminosos do PCC (Primeiro Comando da Capital), que fugiram durante a madrugada de um presídio na cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero.

No começo da tarde, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, afirmou que trabalha com as forças de segurança para impedir a entrada dos criminosos no Brasil, e que, caso sejam capturados, serão levados a presídios federais.


"Estamos trabalhando junto com as forças estaduais para impedir a reentrada no Brasil dos criminosos que fugiram de prisão do Paraguai. Se voltarem ao Brasil, ganham passagem só de ida para presídio federal", escreveu Moro no Twitter.

O Ministério da Justiça afirmou que alertou a Polícia Federal, principalmente no Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, relativa a operação Horus, que atua na fronteira. O setor de inteligência já difundiu alerta por seus canais. Além disso, foi pedida a relação de foragidos.

De acordo com a imprensa do país, foi encontrado um túnel que ligava um dos pavilhões, voltados a presos da facção criminosa brasileira, à área externa da prisão.

O governo paraguaio, no entanto, considera que parte dos criminosos possa ter fugido durante a semana sem usar o túnel. Os responsáveis pela prisão já foram afastados.

"Foi encontrado um túnel e acreditamos que esse túnel foi um recurso enganoso para legitimar ou maquiar a liberação dos presos. Há cumplicidade com as pessoas de dentro da prisão e esse é um fenômeno que acontece em todas as penitenciárias", afirmou o ministro do Interior do país, Euclides Acevedo, em nota publicada em site do governo.


Folhapress

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