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sexta-feira, 6 de março de 2020

CORONAVÍRUS

Países intensificam esforços para conter surto


São mais de 97 mil casos em quase 80 países, e mais de 3.300 pessoas morreram no mundo todo, a maioria na China. O vírus continua se espalhando com rapidez e os governos estão intensificando os esforços para conter o surto.
Não sobrou nenhuma mesquita ou igreja aberta em Belém. Um caso suspeito num hotel na Cisjordânia fez a Autoridade Palestina declarar estado de emergência médica.
A medida impede aglomerações diárias em lugares como a Basílica da Natividade, onde Jesus nasceu, segundo a tradição cristã.
O Oriente Médio viu o surto no Irã para crer no perigo do novo coronavírus. O país já registrou mais de cem mortes e mais de 3.500 infectados.
O governo iraniano montou postos de controle para limitar as viagens entre as principais cidades. Também pediu para a população evitar manusear dinheiro e para os motoristas nem saírem do carro na hora de abastecer.
O governo fechou escolas e universidades e proibiu eventos com multidões, como show e partidas esportivas.
Também na Ásia, a Índia ordenou o fechamento de quase três mil escolas da capital. Dois milhões de crianças ficaram sem aula. O governo proibiu a entrada de pessoas que estiveram na Coreia do Sul ou Itália.
A África do Sul se tornou o sexto país do continente africano a registrar casos da doença.
Na Europa, a transmissão continua acelerada. A Bósnia foi mais um país a confirmar o novo coronavírus: são pai e filho que estiveram na Itália. Na Alemanha, o número de casos saltou para mais de 400. Autoridades alemãs acham que as contaminações aconteceram durante o carnaval, quando um infectado participou de um dos desfiles.
A Suíça confirmou a primeira morte, uma senhora de 74 anos. O governo já havia proibido reuniões com mais de mil pessoas.
O Reino Unido também contou a primeira morte dentro das suas fronteiras, uma pessoa idosa. O grupo mais vulnerável ao novo coronavírus é de pessoas mais velhas e com doenças pré-existentes.
As redes sociais mostraram a rainha de luvas numa cerimônia. O Palácio de Buckingham não negou que fosse uma medida de prevenção.
Muitas pessoas têm evitado viajar. As companhias aéreas sentem o impacto e estão reduzindo milhares de voos. A britânica Flybe entrou em colapso e mais de dois mil funcionários estão com um pé na rua.
O governo britânico não viu necessidade de adotar medidas mais drásticas. O primeiro-ministro disse que mais importante é lavar as mãos com sabão e água quente. Segundo Boris Johnson, a higienização deve durar o tempo que se leva para cantar duas vezes “Parabéns pra você”.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma que os países precisam agir rápido e elogia a resposta da China. Pelo menos, por enquanto, só os chineses ganharam os parabéns.

Por Jornal Nacional

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