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domingo, 31 de maio de 2020

COMÉRCIO REABRINDO

Cidades do interior de São Paulo reabrem comércio sem respeitar modelo do Estado

Mapa do governo do estado de São Paulo divide em regiões para reabertura da quarentena

Foto: Reprodução


Prefeitos do interior e do litoral paulista têm reaberto setores econômicos sem respeitar o plano de flexibilização definido pelo governo estadual. Em ao menos três municípios, as regras locais anunciadas pelas prefeituras contrariam o plano da gestão João Doria (PSDB). O governo informou que pode acionar o Ministério Público. Na primeira ação, após o anúncio do plano esta semana, a Justiça decidiu a favor do governo estadual.
O prefeito de Marília, Daniel Alonso (PSDB), anunciou na sexta (29), em rede social, a reabertura de atividades econômicas previstas só na fase 4 (verde) - a cidade está na 2 (laranja). Ele informou que publicaria os decretos em edição extra. "Não tivemos por parte do governo estadual retorno ao nosso pedido de reclassificação de faixa. O governo é do meu partido e estou alinhado com ele, mas não aceito o erro que sua equipe técnica cometeu." O Estado não incluiu nenhum dos 645 municípios paulistas na fase 4.
Os decretos preveem liberar academias, salões de beleza e clínicas de estética, além de lojas de rua e shoppings com 40% da capacidade, em dois turnos diários. "Com nosso número de casos, óbitos e capacidade de internação, Marília está em condições de dar como ponto de partida a faixa verde, a 4", disse. A cidade tem 86 casos e 1 óbito.
A prefeitura de São Carlos reabriu o comércio em sistema de rodízio anteontem, contrariando o plano do Estado que previa a retomada gradual a partir do dia 1º. A Justiça determinou ontem o fechamento. A cidade tem 122 casos e 4 mortes.
A Câmara de São Vicente, no litoral, aprovou ontem projeto de lei do executivo municipal flexibilizando regras para o comércio. O prefeito Pedro Gouveia (MDB) quer publicar as regras hoje, para que vigorem segunda. Toda a Baixada Santista, com cerca de 7 mil casos e 400 mortes, tem restrição máxima. O Conselho de Desenvolvimento da Baixada Santista negocia com o Estado migrar para a fase 2, que libera shoppings e lojas.
Em nota, o Estado informou que o plano de reabertura "prevê a retomada consciente da economia", por critérios técnicos e a classificação por fases é regionalizada, com base na rede hospitalar e na evolução local de casos. As regiões podem ser reclassificadas para fase de menor restrição, a partir de 15 de junho, se houver indicadores de saúde estáveis.
Estadão Conteúdo

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