Falta de unidade dificulta implementação do 'lockdown' no Recife, diz Geraldo Julio
Prefeito Geraldo JulioFoto: Reprodução
'A questão é como operar esse fechamento com a máxima eficiência em um país dividido e desigual como o Brasil, só um decreto não será suficiente', disse o preifeito
Por esse motivo, o posicionamento feito é o de que o ‘lockdown’ - a mais rígida etapa do isolamento -, só poderá ser implementado no Recife quando houver condições no país que evidenciem a eficácia na redução do contágio.
Para o prefeito, o Brasil de diferencia de outros países pelo mundo na medida em que carece de uma unidade, tanto para governos como para a população. “Na maioria dos países, existe uma unidade nacional contra o coronavírus, a ação conjunta dos governos nacionais, regionais e locais locais tem sido uma marca principal do combate à pandemia”, explica. “A sociedade unida contra a doença também tem sido força central dessa luta”, completa.
Já no país em que vivemos, de acordo com o prefeito, existem muitas divergências. "Aqui, infelizmente não existe nada disso, lideranças importantes pregam contra e parte da sociedade nega a pandemia. Somos um país com governos atuando em direções contrárias e com a população dividida".
Com isso, é explicado que o 'lockdown' (fechamento total), só será adotado no Recife quando todas as condições no país mostrarem que a medida será efetiva para reduzir o contágio, de forma que o decreto seja realmente respeitado pela população. “Não há dúvida de que o fechamento total terá influência no contágio, a questão é como operar esse fechamento com a máxima eficiência em um país dividido e desigual como o Brasil, só um decreto não será suficiente”.
Por: Portal FolhaPE
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