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quinta-feira, 21 de maio de 2020

NÁUTICO - GARAGEM DE REMO VAI A LEILÃO

Por dívidas trabalhistas com Givanildo Oliveira, Náutico é intimado a leiloar garagem do remo

Givanildo Oliveira comandou o Náutico na reta final da Série B de 2016 (Foto: Peu Ricardo/DP Foto)


Segundo documento expedido pela 5ª Vara do Trabalho do Recife, Timbu pode ter prédio avaliado em mais de R$ 3 milhões leiloado para quitar débitos


A Série B de 2016 voltou a ser assunto no Náutico na última terça-feira, ao menos no departamento jurídico do clube. O Timbu foi intimado pela 5ª Vara do Trabalho do Recife a leiloar o prédio utilizado como garagem pelo departamento de remo, que está avaliado em mais de R$ 3 milhões para o pagamento de dívidas trabalhistas avaliadas em mais de R$ 517 mil com o técnico Givanildo Oliveira, que comandou o time na reta final daquela competição. 

Segundo a intimação, o primeiro leilão ocorrerrá de modo online no dia 20 de julho de 2020, às 9h. Caso não ocorram lances para a compra do prédio de modo a quitar os débitos, um segundo leilão já está marcado para o dia 11 de agosto do mesmo ano. Além disso, foram também colocados valores mínimos para que o patrimônio seja arrematado. Na primeira praça seria equivalente a 60% do valor do bem, enquanto que na segunda praça o lance inicial seria de 40%.

A causa teria se originado quando o treinador moveu ação contra o clube para cobrar direitos trabalhistas não foram pagos na sua última passagem. Dessa forma, o Náutico foi condenado a indenizar o treinador em janeiro de 2018 com a quitação de salários atrasados, 13º salário e férias proporcionais, multas por não pagamento de verbas e indenização pelo não recolhimento do FGTS.

O vice-presidente jurídico do Náutico, Bruno Becker,  informou o clube não recebeu nada oficial, mas assim que tomarem ciência da intimação irão tomar as medidas cabíveis para evitar a perda do patrimônio, que fica localizado na Rua da Aurora, no bairro de Santo Amaro. 

“Iremos ajuizar as medidas cabíveis para suspender o leilão. Consideramos todo e qualquer acordo que for bom para ambas as partes e couber no orçamento do clube um bom caminho”, explicou Becker. 

O presidente alvirrubro Edno Melo colocou ainda que a situação não é tão simples quanto se apresenta e afirmou desconhecer a penhora. Ele ainda aponta que não há leilão em andamento e que cada penhora possui sua próprias nuances devido aos valores envolvidos. “Se for uma penhora de 3 milhões por exemplo, o que a gente pode fazer? Ou se for uma de 20 mil, cada uma delas tem suas nuances na parte jurídica. Mas até agora não tem nenhum leilão em andamento”, concluiu.

A reportagem do Diario de Pernambuco tentou entrar em contato com Givanildo Oliveira, autor da ação, mas até o momento da publicação desta matéria, não obteve sucesso.

DP

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