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quarta-feira, 20 de maio de 2020

O REMÉDIO DE BOLSONARO

Cloroquina está sendo utilizada para tratar coronavírus na Suíça


Mesmo a eficácia do medicamento ainda não tendo sido comprovada para a covid-19, os médicos do país europeu destacam seus efeitos práticos.


Suíça, país do Norte Europeu, está usando amplamente o tratamento com a hidroxicloroquina em pacientes diagnosticados com o novo coronavírus (covid-19). Segundo informações da rádio Tele Suisse (RTS), a proporção de pacientes tratados com a hidroxicloroquina é de 40% no Hospital Universitário de Lausanne (CHUV) e mais de 50% no Hospital Universitário de Genebra (HUG). A parcela chega a 85% nos cuidados intensivos de Genebra.
Mesmo a eficácia do medicamento ainda não tendo sido comprovada para a covid-19, os médicos do país europeu levantam seus efeitos práticos. A Dra. Alexandra Calmy, chefe de consultas sobre HIV no Serviço de Doenças Infecciosas da HUG, acredita que a abordagem na Suíça é pragmática.
“Temos que gerenciar uma incerteza, os dados científicos são fragmentados, não são suficientemente robustos, mas devemos responder à emergência e acredito que é isso que estamos fazendo”, disse
Calmy acrescentou que, se fosse hospitalizada, tomaria hidroxicloroquina, mas provavelmente não por conta própria. Ela também tomaria um antiviral.
“Temos que admitir que em uma epidemia como essa, temos que trabalhar com o desconhecido. Portanto, não é porque um medicamento não tenha necessariamente demonstrado ser totalmente eficaz que não deve ser administrado, se a balança for a favor da dúvida”, explica a chefe do Departamento de Doenças Infecciosas da HUG, Laurent Kaiser.

Estudo

Um estudo será lançado nos cantões da Suíça de Vaud, Valais, Fribourg, Berna e Aargau. A pesquisa deve envolver 800 pessoas positivadas para o covid-19 que não estariam hospitalizadas. Blaise Genton, médico chefe da Unisanté, no cantão de Vaud, está à frente deste projeto, que em breve deverá receber sinal verde final das autoridades.
“O objetivo é testar a eficácia da cloroquina na redução de complicações, hospitalizações secundárias e possivelmente até mortes. De fato, gostaríamos de saber se a cloroquina é eficaz em um ambiente ambulatorial, ou seja, antes de os pacientes chegarem ao hospital”, disse Genton à RTS.
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