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quinta-feira, 14 de maio de 2020

PRESIDENTE DA CÂMARA

RODRIGO MAIA O INIMIGO-MOR DO BRASIL


Desde que comecei minha empreitada como colunista as minhas visões políticas sempre foram claras como o sol da minha querida Teresina. Votei em Jair Bolsonaro para presidente – nunca me arrependi por isso – e deixei transparecer em textos minha orientação conservadora para enxergar a política, a sociedade, a economia e a cultura. Nunca fui de ficar em cima do muro, bancar o isento, mente iluminada acima da disputa doutrinária. O momento em que vivemos é totalmente adverso para posturas covardes.
De homens pequenos o Brasil está cheio. Pequenos na alma, na postura e na visão de mundo. O rebaixamento intelectual brasileiro alcançou níveis sub-humanos muito graças à covardia dos políticos do estamento burocrático, grupo composto por indivíduos sedentos por poder. Na ânsia dele, aceitaram como aliados tipos do naipe de FHC, Lula e Dilma. Reduziram a disputa política a simples certames eleitorais, retirando o aspecto cultural e intelectual da coisa.
A dualidade entre progressistas e conservadores – que poderia resultar em um bipartidarismo saudável ao sistema democrático – assusta a politicagem rasteira. Retira máscaras. E a do atual presidente da Câmara caiu há tempos. Rodrigo Maia – vulgo liberal de Taubaté – gosta de aparecer na mídia como antagonista do presidente Bolsonaro. E na ânsia de ser o primeiro-ministro da imprensa e do beautiful people, a máquina de bobagens que vira a boca deste cidadão é inacreditável.
No começo do ano passado, Maia começou uma troca de farpas desnecessária com o presidente Bolsonaro. Até ameaçar deixar a articulação para a aprovação da Reforma da Previdência ele ameaçou – que modelo de estadista, hein. Tentou humilhar publicamente o ministro Moro, já que resolver o problema da criminalidade nas favelas e no Congresso não parece ser o seu escopo. De todas as formas ele provou que não é aliado do presidente nem do povo brasileiro.
O inimigo da vez é o ministro da Educação. Abraham Weintraub foi alvo das seguintes declarações de Rodrigo Maia: “Eu não posso negociar com quem tem a bandeira do ódio de forma permanente, atacando e agredindo as pessoas nas redes sociais. Com o presidente da República vamos tratar de todos os temas, inclusive de educação”. E pontuou: “Só trabalho com bandeira branca, o problema é que o grupo que o ministro (da Educação, Abraham Weintraub) representa é a bandeira do ódio”.
Tais declarações demonstram algumas coisas: Rodrigo Maia dá a entender que Weintraub faz discurso de ódio nas redes sociais, e identifica-o como um grupo específico dentro do governo, que para ele faz isso. Por simples associação e declarações do próprio Maia, não é difícil de imaginar a referência clara ao grupo ligado a Olavo de Carvalho, professor e filósofo responsável pelo renascimento da direita política no Brasil. Isso é uma falsidade pura e simples. Não há o que responder.
Essa acusação é coisa de petista. Típica de psolista. Rodrigo Maia já deu tantos afagos na esquerda da Câmara Federal que agora repete os mesmos cacoetes mentais de Talíria Petrone e cia.
Na ânsia de posar como a última Coca-Cola do deserto, o último cidadão iluminado e inteligente, Maia diz ser da bandeira branca. As próprias declarações sobre o ministro Weintraub refutam isso. Quem perguntou alguma coisa a ele em relação ao ministro? Rodrigo Maia é presidente da Câmara, não cientista político ou comentarista de redes sociais. Se, ainda assim, ele acha sua opinião grande coisa e dá sem necessidade nenhuma, é porque quer causar. Quer chamar a atenção. Tudo o que este ser desprezível não quer é paz.
Ainda sobre Weintraub, ele acusou o ministro de brincar com o futuro das crianças. Ora, quem capitaneou a aprovação da Lei do Abuso de Autoridade – a que protege corruptos e pune juízes e procuradores empenhados no combate à corrupção – foi você, Rodrigo Maia. Quem buscou confusão desnecessária com o governo e atrasou a aprovação da Reforma da Previdência o quanto deu também foi você. Quem está fazendo a MP da carteirinha estudantil – forma de acabar com a receita de organizações estudantis partidárias de esquerda – por pura birra com Weintraub é você mais uma vez. Quem brinca com o futuro das crianças, dos adultos e dos brasileiros de todas as gerações é você.
Ah, claro. O legalista de ocasião foi fundo nessa de conciliação – sua grande especialidade. A encrenca na justiça do militante Glenn Greenwald foi classificada por ele como ‘’uma ameaça à liberdade de imprensa’’, pois, segundo ele, ‘’sem jornalismo livre não há democracia’’. Rodrigo Maia comete dois equívocos aqui. O primeiro é a de confundir liberdade de imprensa com liberdade de cometer crimes, pois o que Glenn fez não foi outra coisa a não ser prática criminosa. O segundo é a de acreditar que Folha de S. Paulo e tutti quanti são necessidades ao regime democrático. Tais veículos de comunicação estão muito distantes da população em opiniões e viés ideológico, além de desinformar e propagar mentiras ao invés de fatos.
Mas claro, Glenn é um difamador notório do presidente Bolsonaro e do ministro Moro, uma característica que provoca delírio no liberal de Taubaté. Glenn pode mentir, praticar crimes e cuspir na cara dos apoiadores do presidente à vontade. Mas qualquer coisa feita ou dita contra ele, aí não, é ameaça à liberdade da imprensa.
Rodrigo Maia é um sonso, um fingindo da pior espécie. É um risco tremendo para o Brasil a sua estadia na presidência da Câmara – que graças a Deus terá fim. É, sem sombra de dúvidas, o inimigo-mor do Brasil.
Por 
 

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