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quinta-feira, 21 de maio de 2020

SANTA CRUZ - ACORDO FECHADO

Derlis e Santa fecham acordo e paraguaio receberá salário apenas quando o futebol voltar

Derlis chegou no Recife, mas sequer disputou uma partida ou treinou no clube (Foto: Sportivo Luqueño)


Jogador ainda não teve contrato firmado com o clube tricolor por conta da paralisação em decorrência do novo coronavírus


Último contratado do Santa Cruz, o paraguaio Derlis Alegre sequer chegou a jogar uma partida ou pelo clube. Ou até mesmo treinar. Isso porque, dias depois de desembarcar no Recife, o Tricolor, assim como as demais equipes do estado, suspenderam todas as suas atividades em virtude da pandemia do coronavírus. 

Tendo em vista este cenário de indefinição quanto ao retorno do calendário do futebol, a diretoria da Cobra Coral, juntamente com empresário do atacante, Régis Marques Chedid, em comum acordo, decidiram que Derlis Alegre só começará a receber os salários quando toda a situação se normalizar.   
 
A reportagem entrou em contato com as duas partes, tanto o representante do jogador, quanto o Santa Cruz, através do executivo de futebol, Nei Pandolfo. Apenas o dirigente tricolor respondeu, detalhando a situação do atacante paraguaio no clube.
 
Segundo o diretor, Derlis Alegre, inclusive, ainda não assinou o contrato para formalizar-se como atleta da Cobra Coral, justamente por conta da dificuldade imposta pela pandemia. O paraguaio apenas foi anunciado como reforço do Santa Cruz no da 12 de março, mas, oficialmente, não é jogador do Tricolor - ainda. 

“Conversando com seu empresário, nós iríamos começar a pagar o salário do Derlis a partir do momento em que ficasse pronto o contrato, a transferência, que foi transferencia internacional. Só que coincidiu a chegada dele com o período da pandemia”, afirmou. 

 “A gente só vai poder inscrevê- lo e iniciar treinamento quando tudo estiver liberado. E que ele só estaria com a gente contratado quando assinasse o contrato. E aí ficou a cargo do empresário a responsabilidade pelo Derlis, até regularizar as coisas”, completou Nei Pandolfo. 

DP

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