VP médico do Santa reforça espera por governo estadual para reinício das atividades
"Não vamos começar sem a liberação da Secretaria estadual", informou (Foto: Bruna Costa/Esp.DP)
De acordo com o médico Antônio Mário, posicionamento do departamento médico do clube é esperar por sinalizações da Secretaria de Saúde local
Paralisadas por conta da pandemia do novo coronavírus, as atividades do futebol pernambucano seguem sem previsão de reinício. E de acordo com o o vice-presidente médico do Santa Cruz, Antônio Mário Valença, qualquer decisão do Tricolor nessa perspectiva só será tomada após uma liberação por parte da Secretaria de Saúde do estado.
Sem muita esperança de que isso aconteça em breve, o profissional de saúde do Tricolor disse que o Santa segue aguardando por uma sinalização do governo local, argumentando ainda que o estado pernambucano tem autonomia para permitir ou não a volta das atividades, independentemente do que o governo federal e a Confederação Brasileira de Futebol apontem.
“Acho difícil voltar, mas estaremos aguardando a Secretaria de Saúde. Até mesmo porque não vamos começar sem a liberação da Secretaria estadual. Estamos numa federação, e pode ser que o governo federal diga que pode, que a CBF diga que pode, mas o estado de Pernambuco proiba. O estado hoje tem autonomia sobre essas decisões. A posição do Santa Cruz, e do seu departamento médico, é de só voltar quando nós tivermos segurança. E isso só ocorrerá quando a Secretaria de Saúde do estado de Pernambuco nos der uma data”, disse.
Na visão do médico, a alternativa de realizar jogos sem torcida não diminui tanto os riscos, já que da mesma forma terá aglomeração de pessoas, além dos jogadores. Por isso, para ele, o melhor caminho para o clube ter “segurança para começar” nesse cenário, é realmente aguardar pelos órgãos de saúde do estado.
“Se fôssemos fazer um jogo sem público, no mínimo teríamos de 100 a 120 pessoas envolvidas. Porque sem público, não significa sem jogador. Vai ter jornalista, vai ter tudo isso… eu me sinto na responsabilidade. Nós só iremos começar quando tivermos a segurança para isso. Maio ainda está se apresentando como um mês complicado, e quando a Secretaria estadual de Saúde nos liberar, estaremos nos programando e dando uma data para voltar”, reforçou Antônio.
DP
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