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sexta-feira, 15 de maio de 2020

SPORT - PREOCUPAÇÃO TOTAL

Sem previsão de volta após dois meses, técnico do Sport elenca preocupações em readaptação

"Esperamos que haja bom senso e que se respeitem as condições mínimas", aponta Daniel Paulista (Foto: Anderson Stevens/Sport Recife)


Condição física dos atletas, intervalo entre partidas e calendário fazem parte da preocupação de Daniel Paulista para a volta das atividades do Sport


Nesta sexta-feira (15), o Sport completou exatos dois meses desde a sua última partida antes da paralisação das atividades, na derrota para o Ceará pela Copa do Nordeste, em Fortaleza. De lá para cá, inúmeras reuniões virtuais, debates e conferências foram realizadas envolvendo clubes e lideranças esportivas. Entretanto, o cenário segue longe de um consenso de autorização para o retorno sequer dos treinamentos pelos órgãos de saúde responsáveis no combate à pandemia de Covid-19 em Pernambuco.

Técnico do Sport, Daniel Paulista comentou sobre o cenário e o período de paralisação em entrevista ao Diario de Pernambuco. “É um cenário inédito. Infelizmente, por um motivo ruim que é essa doença que vem assombrando o mundo todo. Estamos em dois meses de paralisação, e infelizmente a perda vai ser muito grande mesmo. Nesse momento, mesmo a gente já ter passado o período de férias e atuar com uma carga maior de treinos, sabemos que ainda é uma situação muito distante de um ritmo natural de treinamento profissional”, pondera.

Daniel Paulista vai além e lista uma série de preocupações a respeito de dificuldades que o futebol, como um todo, precisa superar quando for possível realizar partidas novamente. A começar pelo tempo de recuperação física. “Esperamos que quando haja condições para retornar, tenhamos condições de nos preparar devidamente para enfrentar essa sequência de jogos. Esperamos que haja bom senso e que se respeitem as condições mínimas para que haja uma recuperação dos atletas", argumenta.

Mesmo com o acúmulo de jogos no calendário, o treinador acredita que seja possível contornar sem ferir a integridade física dos jogadores. "Não temos culpa se o calendário vai apertar. Esperamos que haja bom senso das pessoas para que a gente ganhe qualidade nos jogos, e não tenhamos um número elevado de lesões, que podem ser ocasionadas por esse pouco período de preparação. Talvez uma sequência de jogos respeitando o limite mínimo para a recuperação dos atletas. São situações que têm que ser levadas em consideração”, afirma.

DP

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