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quarta-feira, 10 de junho de 2020

CONTAS APROVADAS

Relator pede aprovação das contas, mas critica Bolsonaro por não acabar isenções bilionárias

O ministro Bruno Dantas acha que, embora não os tenha criado, Bolsonaro deveria ter acabado desonerações e benefícios

O voto do ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da União (TCU), como relator das contas de 2019 do governo Jair Bolsonaro, será por sua aprovação “com ressalvas”. Ele deve enumerar várias irregularidades que se não foram criadas no atual governo, já deveriam ter sido extintas, como a demagógica desoneração da cesta básica, fixada em 2013 por Dilma Rousseff, que custa R$32,3 bilhões por ano e só tem impacto de 0,1% na “redução das desigualdades” alegada para a adoção da medida. 
A desoneração de cestas básicas, que em 2019 custou R$32,3 bilhões, saiu mais cara que todo o Bolsa Família, ao custo de R$30,1 bilhões.
Outra sangria dos cofres públicos, que Bolsonaro não acabou, é a dos R$348,4 bilhões anuais de isenções fiscais, equivalentes a 26% do PIB.
Dantas já distribuiu seu voto entre colegas do TCU, mostrando que o Brasil gasta R$40 bilhões por ano em benefícios financeiros e creditícios.
O julgamento das contas do primeiro de governo Bolsonaro será realizado nesta quarta-feira. A sessão do TCU começa às 10h.
A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

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