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domingo, 28 de junho de 2020

CORONAVÍRUS

Brasil compra tecnologia e direito à produção de vacina de Oxford

Brasil terá autonomia para produzir vacina de Oxford, com a compra da tecnologia para que seja feita pela Fiocruz | Foto: CESAR CONVENTI/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO


Anúncio feito pelo Ministério da Saúde neste sábado permite ao país receber 30,4 milhões de doses já entre dezembro e janeiro
O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Élcio Sampaio, anunciou, neste sábado, que o governo federal firmou parceria com a Universidade de Oxford e com a AztraZeneca com a finalidade de transferir tecnologia e produzir internamente a vacina contra covid-19, que está sendo desenvolvida pela instituição britânica.
A Fundação Oswaldo Cruz será responsável pela parte brasileira da pesquisa e a produção ficará a cargo do Biomanguinhos, laboratório ligado à instituição.
O governo federal assumiu os riscos da pesquisa. Isto é, pagou pela transferência de tecnologia e pela possibilidade de produzir a vacina autonomamente, mesmo sem a certeza de que os resultados serão positivos.
Para Sampaio, desta forma é possível escapar dos valores exorbitantes que deverão ser cobrados pelas indústrias quando o medicamento preventivo estiver, de fato, pronto.
“Mais uma vez, a rede pública de saúde mostra sua força e qualidade”, apontou o secretário.
O Brasil já pagou US$ 127 milhões pela transferência de tecnologia e pela produção das primeiras 30,4 milhões de doses. A fabricação será feita em dois lotes, a serem entregues em dezembro deste ano e em janeiro de 2021.
Assim que a eficácia da vacina for validada, o país terá direito a mais 70 milhões de doses, por US$ 2,30 cada, preço de custo exercido durante a pandemia.
“Consideramos que esse seja um avanço para o desenvolvimento da tecnologia nacional”, falou o secretário. “E uma concreta amostra do governo federal de encontrar as melhores soluções para a proteção da população brasileira”.
“Tendo a eficácia comprovada e garantida, iremos priorizar a população mais vulnerável à doença”, explicou Arnaldo Correia de Medeiros, secretário de Vigilância de Saúde. “Assim, vamos priorizar idosos, pessoas com comorbidades, profissionais de saúde e da segurança pública”.

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