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quarta-feira, 17 de junho de 2020

DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS

Advogada que postou ameaças a filhas de ministros do STF não foi alvo de busca e apreensão no inquérito das Fake News


A advogada gaúcha Claudia Teixeira Gomes, autora de uma postagem que incitou o estupro de filhas dos ministros do STF, não foi alvo de nenhuma das duas operações realizadas pela Polícia Federal para cumprimento de mandados de busca e apreensão na casa de investigados no âmbito do inquérito das fake news.
O conteúdo da publicação original da advogada foi lido pelo ministro Alexandre de Morais nesta quarta-feira (17), no julgamento da ADPF 572 que questionou a constitucionalidade do inquérito das “fake news”, para exemplificar as ameaças sofridas pelos membros do STF.

Retratação da advogada

Em 12 de novembro de 2019, poucos dias depois da publicação original, a advogada retratou-se publicamente com os ministros do STF, por meio de sua rede social.
A advogada reconheceu que o conteúdo de sua postagem foi infeliz e continha palavras pesadas. Todavia, afirmou que se manifestou como cidadã, de forma indignada com a decisão da Corte que libertou presos pelo país, inclusive estupradores.
“Reconheço que me exarcebei e, me manifestei como mulher, não como advogada e por isso, peço desculpas a quem possa ter se sentido ofendido pelo teor das minhas palavras”, disse Gomes.

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