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quarta-feira, 17 de junho de 2020

GASTANÇA DESENFREADA

A gastança fúnebre de Bruno Covas



Só em caixões foram gastos R$ 12.160.000, ou R$ 323 por unidade. Esse total é R$ 4,2 milhões superior ao despendido em 2019
Em 23 de abril, quando a capital paulista contabilizava 3.316 óbitos por coronavírus, o prefeito Bruno Covas decidiu antecipar-se à multiplicação das mortes — e lançou o “Plano de Contingenciamento Funerário”. Além de comprar 38 mil urnas funerárias, 15 mil sacos para transporte de cadáveres e 15 mil mantos protetores, Covas determinou a abertura de 13 mil sepulturas nos cemitérios da cidade.
Só em caixões foram gastos R$ 12.160.000, ou R$ 323 por unidade. Esse total é R$ 4,2 milhões superior ao despendido em 2019, quando cada urna das 72.579 compradas pela prefeitura custou R$ 207.
“O objetivo do plano é atender o aumento da demanda em decorrência de óbitos da covid-19″, informou uma nota da prefeitura. “A nossa preocupação é de estarmos preparados para organizar e minimizar a dor das famílias, para que elas possam dar um sepultamento digno aos entes que serão perdidos”, acrescentou Covas.
Passados pouco mais de cinquenta dias do lançamento do plano, o boletim epidemiológico divulgado nesta terça-feira, 16, registrou 5.772 óbitos por covid-19 desde o começo da pandemia. Ou seja, um aumento de 2.456 mortes desde 23 de abril. Em maio, morreram 9.890 paulistanos, cerca de 30% a mais que nos anos anteriores.
Restam mais de 28 mil caixões à espera da próxima vítima. A prefeitura ainda não explicou por que terá de gastar com cada morto deste ano R$ 116 a mais do que gastou em 2019.


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