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domingo, 14 de junho de 2020

INFLUÊNCIA POLÍTICA

A INFILTRAÇÃO CHINESA

A influência política e econômica da China no Brasil é cada vez mais evidente e o país está completamente de joelhos ao regime de Pequim. O Partido Comunista Chinês (PCCh) conta com o apoio da esquerda brasileira para expandir seus tentáculos dentro do país e transformar o Brasil em um puxadinho do seu território.
No passado foi recriado na Câmara dos Deputados o grupo parlamentar Brasil-China, com o pretexto de “fortalecer as relações políticas, culturais e econômicas entre as duas nações”. O bloco é presidido pelo deputado federal Daniel Almeida (PCdoB-BA), e tem como vice-presidentes Wolney Queiroz (PDT-PE), Benedita da Silva (PT-RJ), Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e Lídice da Mata (PSB-BA). Outros 25 parlamentares compõem o bloco, entre eles Rui Falcão (PT-SP) e Renan Calheiros (MDB-AL).
Lídice da Mata, vale lembrar, é a relatora da famigerada CPMI das Fake News, criada para constranger e perseguir parlamentares conservadores. Em entrevista ao programa dominical da Rede Globo, ela chegou ao cúmulo de dizer “nós, principalmente, temos que colocar no relatório, apresentar comprovação da participação deles e de outros neste, naquilo que eu considero um crime, que é a prática de fake news e a disseminação do ódio na sociedade”.
O grupo parlamentar Brasil-República Popular da China foi criado em 1993, em projeto de resolução na Câmara dos Deputados. Na ocasião, o grupo foi liderado pelo então deputado federal Adylson Motta. Posteriormente, o parlamentar viria a ser ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), nomeado pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso.
Na justificativa para a criação do bloco parlamentar, Motta diz que “não podemos ignorar a potencialidade da República Popular da China. Também temos recebido significativas visitas de empresários, turistas e políticos daquele país (...) a criação do grupo parlamentar, ora proposto, certamente redundará no estreitamento dos laços que nos ligam ao povo chinês”
O relançamento do grupo parlamentar ocorreu em março do ano passado. Estiveram presentes na cerimônia o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming e - pasme - o encarregado de negócios da Venezuela no Brasil, Fred Efraim. A presença de Efraim deixa claro que o bloco criado na Câmara visa muito mais que estreitar relações comerciais com o país asiático.
Um mês antes do lançamento do grupo parlamentar Brasil-China, Yang Wanming reuniu-se com o deputado Daniel Almeida e com Walter Sorrentino, vice-presidente do Partido Comunista do Brasil. Não se sabe ao certo o teor da conversa. Entretanto, certamente o assunto foi além das relações econômicas e comerciais entre os dois países.
Trapaça na Argentina
Yang Wanming assumiu a embaixada chinesa no Brasil no ano passado e saiu do anonimato ao ameaçar parlamentares e o governo brasileiro. O embaixador respondeu de forma incisiva e desrespeitosa as críticas de deputados sobre a responsabilidade da China na propagação do coronavírus. O tratamento nada amigável deixou nas entrelinhas que Yang Wanming estava somente cumprindo ordens do Partido Comunista Chinês - ou até mesmo do próprio presidente Xi Jinping.
Antes de assumir embaixada no Brasil, Yang Wanming foi embaixador no Chile (2012-2014) e na Argentina (2014 a 2018). Coincidência ou não, os dois países sofreram forte pressão chinesa. Segundo reportagem publicada na Gazeta do Povo em março deste ano, poucos meses após assumir a embaixada da China em Buenos Aires o embaixador intermediou um acordo de cooperação na área de ciência e tecnologia. Formado em sua maioria por kirchneristas, o congresso aprovou a construção de uma base de satélites chinesa no deserto da Patagônia.
Entretanto, ao assumir a presidência, Mauricio Macri se deu conta que os argentinos não poderiam ter acesso às instalações que estavam sendo construídas pelos chineses em seu território e pediu uma revisão do acordo. Solícito, Yang Wanming consentiu. Mas recomendou que fossem observadas algumas cláusulas no acordo.
Numa armadilha aos nossos vizinhos, a revisão do contrato da base implicaria na verificação de todos os contratos com a China, incluindo bilhões de dólares em empréstimos e investimentos. O presidente argentino ficou de mãos amarradas e manteve o acordo, que proporciona à China marcar presença militar na América do Sul. Os tentáculos, como se vê, começaram a ser estendidos ao Brasil.

Bruno Rodrigues

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