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terça-feira, 14 de julho de 2020

PAULINHO DA FORÇA INVESTIGADO POR CRIME ELEITORAL

PF cumpre mandado contra deputado Paulinho da Força em fase da Lava Jato que investiga crime eleitoral

Deputado Paulinho da Força (SD-SP) durante sessão em comissão da Câmara, em junho de 2016 — Foto: Alex Ferreira / Câmara dos Deputados

São cumpridos sete mandados de busca e apreensão em São Paulo (SP) e Brasília (DF). O G1 não conseguiu falar com o deputado federal.



A Polícia Federal cumpre na manhã desta terça-feira (14) mandados de busca contra o deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP) em uma fase da Operação Lava Jato que investiga crimes eleitorais.
Os agentes fazem buscas no gabinete e o apartamento funcional do parlamentar em Brasília e na sede da Força Sindical, à qual ele é ligado, em São Paulo. O G1 ligou para o deputado às 7h30, mas ele não atendeu.
A operação Dark Side é primeira fase da operação Lava Jato junto à Justiça Eleitoral de São Paulo desde o entendimento adotado pelo Supremo Tribunal Federal que reafirmou a competência da Justiça Eleitoral para os crimes conexos aos crimes eleitorais.
São cumpridos sete mandados de busca e apreensão em São Paulo (SP) e Brasília (DF), além do bloqueio judicial de contas bancárias e imóveis dos investigados, determinados pela 1ª Zona Eleitoral de São Paulo.
A operação foi deflagrada após inquérito policial encaminhado à Justiça Eleitoral de São Paulo em meados de 2019, depois da colaboração premiada de acionista e executivos do Grupo J&F.
De acordo com as investigações, foi constatada a existência de indícios do recebimento de doações eleitorais não contabilizadas durante as campanhas eleitorais dos anos de 2010 e 2012, no valor total de R$1,7 milhão.
Segundo o Ministério Público Eleitoral, os pagamentos teriam ocorrido por meio da simulação da prestação de serviços advocatícios e também com o pagamento de valores em espécie através de doleiros contratados. O escritório de advocacia, supostamente envolvido na simulação da prestação de serviços, tinha como um dos seus sócios o genro do parlamentar.
Os investigados responderão pelos crimes de falsidade ideológica eleitoral e lavagem de dinheiro, com penas de 3 a 10 anos de prisão.
Como Paulinho é um parlamentar no exercício do mandato de deputado federal, as investigações em primeira instância se restringem aos fatos apurados nos anos de 2010 e 2012.

Por Bruno Tavares, G1 SP e TV Globo — São Paulo

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