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quinta-feira, 9 de julho de 2020

PRESO POR SONEGAÇÃO

Fundador da rede varejista Ricardo Eletro é preso por sonegação fiscal


Membros do Ministério Público (MP), da Polícia Civil e da Secretaria de Fazenda de Minas Gerais saiu às ruas de quatro cidades mineiras e de São Paulo nas primeiras horas da manhã de quarta-feira (8/7). A operação pretendia cumprir mandados judiciais expedidos contra empresários investigados por sonegação fiscal e lavagem de dinheiro. Após mais de um ano e meio de investigação, descobrem provas que demonstram que executivos da rede varejista Ricardo Eletro sonegaram impostos devidos ao estado por pelo menos dez anos.
Entre os principais alvos da investigação está o fundador da rede varejista Ricardo Eletro, Ricardo Nunes, detido em São Paulo. A filha mais velha do empresário, Laura Nunes, e um irmão também são alvos da Operação Direto com o Dono. Um segurança que tentou impedir a ação policial também foi detido pelo crime de desobediência.
O objetivo era apurar suspeitas de sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e ocultação de bens patrimoniais entre 2012 e 2018. Mas ao longo da investigação surgiram indícios de que a prática recorrente desses crimes transcende ao período de seis anos.
“A empresa cobrava o ICMS dos consumidores – o que é comprovado pelas notas fiscais [devidamente emitidas] -, mas não repassava esses valores ao estado. Ao longo de dez anos ela se portou dessa forma”, disse Nazareth, ao explicar por videoconferência detalhes da investigação. “Ela [empresa] tinha como política empresarial a sonegação fiscal”, acrescentou o promotor.
Segundo o Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG), os investigados são suspeitos de sonegar, ao longo de mais de cinco anos, cerca de R$ 400 milhões em impostos estaduais, como o ICMS. De acordo com promotores que participam da operação conjunta, além dos valores sonegados aos cofres públicos mineiros, a Ricardo Eletro tem “dívidas vultosas em praticamente todos os estados onde possui [lojas] filiais.
Informações: Agência Brasil

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