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quarta-feira, 19 de agosto de 2020

COCALEIRO DENUNCIADO

Evo Morales é denunciado por pedofilia na Bolívia


O Ministério de Justiça da Bolívia abriu investigação contra o ex-presidente Evo Morales após denúncia de pedofilia envolvendo o comunista.

As primeiras informações foram reveladas pelo site espanhol OKDIÁRIO que afirmou ter tido acesso exclusivo a um relatório secreto da Polícia Boliviana, que revela conversas de WhatsApp entre Evo Morales e uma adolescente de 19 anos.

Os investigadores suspeitam que os dois mantêm um relacionamento há cinco anos, ou seja,  desde quando a jovem tinha 14 anos e ainda era menor. Nas mensagens, de acordo com o site, a menina confirma que ela e Evo Morales são namorados, além de tratar sobre questões de cunho sexual.

A Polícia Boliviana está analisado as fotos íntimas e as conversas entre a menina e o narco-cocaleiro.

Na última quinta-feira (13), a vice-presidente do Senado boliviano, Carmen Eva Gonzáles, denunciou Evo Morales no Ministério Público por  crime de pedofilia.

A investigação está em fase preliminar e foi iniciada há vinte dias no Ministério de Governo da Bolívia.

O site espanhol revela que nas mensagens é a própria adolescente quem confirma sua relação com Evo Morales.

No dia 6 de fevereiro deste ano, a jovem enviou mensagem a Evo Morales dizendo: “Amor. O melhor dia da minha vida foi aquele em que você e eu nos tornamos namorados, aquele dia 24 em que jurei ao meu coração e ao seu amor sincero para sempre.”

Ao que consta no inquérito policial, foram registradas 348 ligações perdidas do telefone pessoal de Evo Morales para o adolescente, que não atendeu às ligações.

Essas ligações ocorreram entre 4 de março e 7 de julho de 2020. O telefone de onde Evo Morales fez contato com a menina é o mesmo que está em funcionamento desde que ele se estabeleceu em Buenos Aires. Existem também várias mensagens de cunho sexual.

De acordo com o Código Penal Boliviano, se Evo Morales mantivesse relação sexual com a adolescente quando ela ainda era menor, mesmo sendo plenamente consensual, ele poderia ter cometido um crime de estupro, punível com 3 a 6 anos de prisão. Na Bolívia, as relações sexuais entre duas pessoas não são permitidas até que ambas tenham mais de 18 anos.


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