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terça-feira, 11 de agosto de 2020

INDÚSTRIA BRASILEIRA CRESCENDO

Indústria brasileira cresce em 14 dos 15 locais pesquisados em junho



Mostrando uma recuperação gradativa da produção, a indústria brasileira apresentou, em junho, alta em 14 dos 15 locais analisados pela Pesquisa Industrial Mensal Regional (PIM-Reg), na comparação com maio. Todos os locais cresceram, exceto Mato Grosso (-0,4%), que apontou o único resultado negativo.

Divulgada hoje (11) pelo IBGE, a pesquisa mostra que os crescimentos da indústria regional em maio e junho não representam recuperação total das perdas de março e abril na maioria dos locais, ocasionadas pela suspensão das atividades por conta da pandemia da Covid-19. “A indústria, desde maio, segue um crescimento no intuito de compensar as perdas. Ainda estamos na pandemia, ainda há isolamento, mas no caminho para um retorno da produção nos patamares anteriores”, reflete Bernardo Almeida, analista da pesquisa. 

Maior parque industrial do país, São Paulo segue puxando a média nacional (8,9%), com alta de 10,2% em comparação com maio. É a segunda taxa positiva consecutiva na indústria paulista, que apresenta -14,2% no acumulado do ano. “Ainda não foi suficiente para compensar a perda nos meses mais restritivos de isolamento social”, ressalta Bernardo. Em comparação com junho de 2019, a taxa de São Paulo foi de -11,8%.

Amazonas se recupera e elimina perda na pandemia

Em junho, Amazonas (65,7%) e Ceará (39,2%) assinalaram as maiores altas na comparação com maio, com ambos marcando a segunda taxa positiva consecutiva e acumulando ganhos de 95,1% e 42,5% nesse período, respectivamente. O estado da região Norte teve a segunda maior influência da taxa de junho e eliminou a perda acumulada durante os meses de medidas restritivas mais severas, quando apresentou -55,1%. Ainda na comparação com o mês anterior, o estado também registrou a taxa mais alta desde o início da série histórica, em janeiro de 2002. Já no confronto com junho de 2019, o Amazonas mostrou perda de 10,4%.

Outro destaque da Pesquisa foi a indústria gaúcha, que teve alta maior que a média nacional e registrou 12,6% na comparação com maio. Foi a segunda taxa positiva seguida para o Rio Grande do Sul, acumulando 31,6% em maio e junho. A perda acumulada entre março e abril, entretanto, foi de 37,1%, e a indústria do estado ainda não compensou a perda da pandemia. Na comparação com junho de 2019, a taxa foi de -12,2%

Portal Novo Norte


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