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sábado, 8 de agosto de 2020

NEGANDO ESTOQUE

Bolsonaro nega estoque de cloroquina no Brasil

Presidente rechaça a informação de que o governo federal tem guardados 4 milhões de comprimidos do medicamento

Além de se dizer uma prova viva da eficácia da hidroxicloroquina, Jair Bolsonaro pôs o medicamento em pauta durante outro trecho de sua live transmitida ontem. Ao lado do ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, o presidente da República negou que o governo federal mantenha em estoque 4 milhões de comprimidos do remédio.

Pelo contrário. De acordo com o presidente, o país tem “pouca cloroquina”. Sem citar o jornal Folha de S.Paulo, veículo de comunicação que garantiu no último mês que o governo tinha “estoque parado”, ele informou que há acordo com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para o Brasil receber 1 milhão de comprimidos de cloroquina e hidroxicloroquina.

O mandatário brasileiro enfatizou, entretanto, que os medicamentos ainda não chegaram. Ao interagir com a equipe de Os Pingos nos Is, programa da Jovem Pan que tem Augusto Nunes e Guilherme Fiuza como comentaristas, Bolsonaro explicou que, a seu ver, mesmo 1 milhão de comprimidos é pouco para a demanda brasileira. Isso levando em consideração o uso na fase inicial de tratamento contra a covid-19.

Protocolo

Como exemplo, Bolsonaro citou protocolo em que um mesmo paciente tem de tomar seis comprimidos de hidroxicloroquina. Conforme prevê determinado parecer, a pessoa ingere dois comprimidos no primeiro dia do tratamento contra o novo coronavírus. Além disso, toma mais quatro comprimidos no decorrer dos quatro dias subsequentes (um por dia). Assim, na hipótese de haver 1 milhão de doses de hidroxicloroquina, pouco mais de 166 mil pessoas receberiam o devido tratamento.



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