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sexta-feira, 11 de setembro de 2020

ADVOGADO DO EX-PRESIDIÁRIO

Fecomércio pagou despesas de Zanin em processo de Lula com dinheiro público, denuncia Lava Jato

 


A denúncia do Ministério Público Federal (MPF) e da Lava Jato, no âmbito da Operação E$quema S, traz uma tabela com valores de reembolso solicitados pelo advogado de Lula, Cristiano Zanin, no contrato com a Fecomércio, na gestão Orlando Diniz, que delatou diversos advogados.

Dentre as despesas registradas na denúncia, está uma passagem de São Paulo (SP) a Brasília, no dia 1 de fevereiro de 2017, com a anotação: “Quando ida de dr. CZM para Brasília, audiências delação de Delcídio.”

O jornal Folha de São Paulo confirma que houve, naquele dia, uma audiência da ação penal que Lula respondia por obstrução de Justiça, com base na delação de Delcídio do Amaral e Zanin acompanhou a sessão, conforme registros da 10ª Vara Criminal.

O custo da passagem foi de R$ 1.424,53 e foi registrado como “Assuntos diversos – Fecomercio”. Para o MPF, a inclusão da despesa entre as solicitações de reembolso mostra que “muitas vezes, os interesses patrocinados claramente não eram de nenhuma das entidades do Sistema S” e levanta a hipótese de que a defesa de Lula tenha sido bancada, pelo menos em parte, com dinheiro público. Zanin nega.

Cristiano Zanin e Roberto Teixeira, advogados de Lula, viraram réus por suspeita de comandarem uma organização criminosa que desviou R$ 151 milhões dos cofres do Sistema S, por meio de contratos forjados com bancas de advocacia.

Por Gazeta Brasil

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