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sexta-feira, 18 de setembro de 2020

NÁUTICO - LIMINAR CAÇADA

Juiz do Trabalho acata pedido do Náutico e caça liminar favorável a Gilmar Dal Pozzo

"Se na mesa de negociação entrar multa, não tem acordo nenhum", apontou Becker. (Foto: Caio Falcão/CNC)



VP Jurídico do Timbu afirmou que rescisão contratual não poderia ter acontecido, porque já havia outra ação envolvendo o caso do ex-técnico


Em mais um capítulo da saída de Gilmar Dal Pozzo do Náutico, o juiz que concedeu, no dia 27 de agosto, de forma indireta pela 2ª Vara do Trabalho de Florianópolis, a rescisão contratual, mudou a sua decisão. Anteriormente, o Timbu foi cobrado pelo pagamento de R$ 500 mil pelo valor de rescisão, com multa diária de R$ 500 a cada dia de atraso após o prazo dado pela Justiça. 

Mas segundo o vice-presidente jurídico alvirrubro, Bruno Becker, a decisão do juiz não poderia acontecer da forma que aconteceu, em razão do outro processo já feito em Recife encabeçado pelo Náutico, envolvendo o ex-técnico do Timbu, Gilmar Dal Pozzo.

“O clube entrou com o pedido, lá na vara de Florianópolis e demonstrou que o processo não poderia tramitar lá. O processo teria que tramitar aqui em Recife, porque antes de a advogada de Gilmar, ajuizar essa ação em Florianópolis, nós entramos com a ação aqui em Recife a fim de caracterizar o abandono de emprego. Depositamos as verbas rescisórias decorrentes do abandono de emprego aqui”, explicou

“A advogada entrou com uma ação posterior em Florianópolis, não informou ao juiz que havia essa ação aqui em Recife, ou seja, induziu o juiz a erro e ele concedeu a liminar para o Dal Pozzo. Quando nós peticionamos no processo, apresentamos uma exceção de competência, o juiz aí sim teve ciência da verdade processual e da verdade dos fatos, e revogou a própria decisão”, completou o advogado. 

Com essa nova decisão realizada pelo juiz da 2ª Vara do Trabalho de Florianópolis, a ação que está valendo é a feita aqui em Recife. Segundo Bruno, o clube não admite que tirem vantagens da instituição e por isso irão defender os seus direitos. 

“O processo agora vai tramitar todo aqui em Recife, é uma decisão importante, é o primeiro passo para provar que a verdade está do lado do Náutico e para mostrar que não adianta advogado querer usar de subterfúgio para passar a perna no Náutico, para levar vantagem do Náutico, o clube vai incessantemente brigar para fazer valer seus direitos”, disse. 

Depois de ser afastado da comissão técnico do Náutico, o clube esperava a apresentação de Dal Pozzo para comandar o sub-23 alvirrubro, mas o mesmo não se apresentou e por isso foi caracterizado na ação como abandono de emprego. Segundo Bruno Becker havendo reunião de conciliação, não tem chance de o técnico voltar a trabalhar na instituição, o vp ainda ressaltou que o Náutico não tem intenção de pagar a multa cobrada no processo de Florianópolis.

“O próximo passo é aguardar a remessa do processo aqui para a vara trabalhista, a 13ª do Recife. O processo de Gilmar, a nossa ação de consignação, saiu uma decisão remetendo o processo para a central de conciliação. Então possivelmente vai ser marcado uma audiência de conciliação, mas em relação do retorno de Gilmar ao emprego, ele não vai retornar porque nós já caracterizamos como abandono de emprego. Então esse retorno dele não vai existir e a possibilidade de acordo é o clube pagar que Gilmar tem direito em decorrência do abandono de emprego. Se na mesa de negociação entrar multa, não tem acordo nenhum”, finalizou.

DP

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