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quinta-feira, 10 de setembro de 2020

TÃO BONZINHO

Advogado de Lula diz que é “vítima de intimidação” da Lava Jato

Zanin


O advogado de Lula, Cristiano Zanin, afirmou ser vítima de uma “clara tentativa de intimidação” através da Operação Esquema S deflagrada pela Polícia Federal.​

Ele classificou a decisão do juiz Marcelo Bretas como um abuso de autoridade e vinculou o magistrado ao presidente Jair Bolsonaro. ​

“O juiz Marcelo Bretas é notoriamente vinculado ao presidente Jair Bolsonaro e sua decisão no caso concreto está vinculada ao trabalho desenvolvido em favor de um delator assistido por advogados ligados ao senador Flávio Bolsonaro”, disse Zanin, em referência à advogada Luciana Pires, que atuou na celebração do acordo de delação premiada do ex-presidente da Fecomercio Orlando Diniz, base da operação.

Zanin e seu sócio, Roberto Teixeira, compadre de Lula, foram alvos de busca e apreensão nesta quarta como desdobramento da investigação sobre um suposto esquema de tráfico de influência no STJ (Superior Tribunal de Justiça) e no TCU (Tribunal de Contas da União) com desvio de recursos públicos do Sistema S.

Os dois advogados são acusados de liderar o suposto esquema de contratação de escritório de advocacia para tráfico de influência que desviou, de acordo com os procuradores, R$ 151 milhões.

“A iniciativa do Sr. Marcelo Bretas de autorizar a invasão da minha casa e do meu escritório de advocacia a pedido da Lava Jato somente pode ser entendida como mais uma clara tentativa de intimidação do Estado brasileiro pelo meu trabalho como advogado, que há tempos vem expondo as fissuras no Sistema de Justiça e do Estado Democrático de Direito”, afirmou Zanin.

“É público e notório que minha atuação na advocacia desmascarou as arbitrariedades praticadas pela Lava Jato, as relações espúrias de seus membros com entidades públicas e privadas e sobretudo com autoridades estrangeiras. Desmascarou o lawfare e suas táticas, como está exposto em processos relevantes que estão na iminência de serem julgados por Tribunais Superiores do país e pelo Comitê de Direitos Humano da ONU”, declarou. 


República de Curitiba

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