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quarta-feira, 28 de outubro de 2020

A BRONCA DE MATUTO NA JUSTIÇA

Habeas corpus de Junior Matuto é distribuído para Rogerio Schietti

 



Integrante da sexta turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o ministro Rogerio Schietti Cruz será o relator do habeas corpus impetrado pelo prefeito afastado de Paulista, Júnior Matuto, na última segunda-feira. A distribuição, via sorteio, se deu ontem. Através da petição, Matuto tenta uma liminar para retornar ao cargo de prefeito. Caberá ao ministro Rogerio Schietti, considerado um dos mais rigorosos do STJ, analisar o pedido do socialista. Matuto está sendo representado, no STJ, pela advogada paranaense Yasmin Brehmer Handar. Na manhã de ontem, o STJ havia negado pedido de suspensão de liminar e sentença feito por Matuto também com o objetivo de retornar ao comando da Prefeitura de Paulista. Com isso, o habeas corpus preventivo configura a última alternativa do socialista para reverter a volta de Jorge Carreiro ao comando da administração municipal.

O afastamento de Matuto foi determinado pelo  presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, na última quinta-feira. No dia seguinte, o vice, Jorge Carreiro, tomou posse, em solenidade na Câmara de Vereadores, como prefeito da cidade. Esse afastamento de Matuto, no entanto, já foi o segundo. Na primeira vez, ainda em 21 de julho, o socialista fora afastado por decisão do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), a pedido da Polícia Civil (Dracco), que desencadeou uma operação por supostos atos de corrupção na gestão municipal. Mas, em agosto, o ministro Dias Toffoli, do STF, havia deferido liminar suspendendo afastamento de Matuto, que retornou ao cargo no dia 10 de agosto. À coluna, Matuto, na ocasião, assegurou que, até então, não tinha qualquer aresta com o vice-prefeito. E afirmou que Carreiro "só tinha um empecilho para não gostar dele: 'porque não foi escolhido para ser meu candidato a prefeito'". A movimentação pode interferir no jogo eleitoral na cidade. Mais uma vez, Carreiro decidiu exonerar cargos comissionados.


FolhaPE

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