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quarta-feira, 14 de outubro de 2020

DENUNCIADO NOVAMENTE

 MP denuncia Paulinho da Força por corrupção











O Ministério Público de São Paulo denunciou, hoje, o deputado federal Paulinho da Força, presidente do partido Solidariedade, por corrupção e lavagem de dinheiro devido a supostos pagamentos recebidos por ele e não contabilizados durante campanhas para a Câmara dos Deputados, em 2010, e à Prefeitura de São Paulo, entre 2012 e 2013. Ele também foi denunciado por falsidade ideológica eleitoral (caixa 2 de campanha).

O deputado federal já havia sido indiciado pela Polícia Federal no dia 2 de outubro pelos mesmos crimes, após a conclusão do inquérito da Operação Dark Side, que faz parte da primeira fase da Operação Lava Jato que investiga crimes eleitorais em São Paulo.

Segundo a denúncia do MP, em 2010, durante a campanha para a Câmara dos Deputados, o parlamentar recebeu R$ 200 mil indevidamente, que ficaram em caixa 2 de campanha e não foram contabilizados na prestação de contas à Justiça Eleitoral. Quando concorreu à Prefeitura de São Paulo, o candidato teria recebido R$ 1,5 milhão, que também não foram declarados.

Os recursos, diz o MP, foram pagos a título de propina pela construtora J&F, cuja colaboração premiada de vários de seus dirigentes, incluindo Joesley Batista, Wesley Batista e Ricardo Saud, foi homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Os promotores de Justiça que integram a força-tarefa – Fábio Bechara, Everton Zanella, Luiz Ambra, João Santa Terra e Rodrigo Caldeira – pediram à Justiça que, além de condenar Paulinho e outro denunciado pelos crimes apontados, determine que ambos providenciem o recolhimento da quantia de R$ 1,7 milhão para a reparação por danos morais difusos à toda a sociedade, causados pelas infrações.

A denúncia é baseada no inquérito policial da PF que resultou em uma operação deflagrada em julho deste ano, em que foram realizadas buscas na sede da Força Sindical e no gabinete do parlamentar em Brasília.

Quando foi indiciado pela PF, no início de outubro, o deputado afirmou que "apresentará, no momento oportuno, os elementos necessários a demonstrar sua inocência quanto aos fatos apurados".

"Causa perplexidade que a imprensa e setores do judiciário utilizem informações de uma delação sabidamente fraudulenta, que agoniza no STF. O Deputado ainda repudia a atuação da Lava Jato com viés político-político partidário, extrapolando os limites constitucionais, buscando unicamente dar protagonismo para seus atores", disse o advogado do parlamentar.


por Magno Martins

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