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sexta-feira, 9 de outubro de 2020

ELEIÇÕES NO RECIFE

 Cenário continua embaralhado










Pelo novo levantamento do Instituto Opinião, postado abaixo, a eleição no Recife continua zerada, com um cenário envolvendo quatro candidatos competitivos. João Campos (PSB) reagiu e lidera, numericamente, mesmo estando diante dos demais candidatos numa posição de empate técnico. A notícia ruim para o socialista é que, num eventual segundo turno, não é ele o postulante mais competitivo, mas a petista Marília Arraes, que bate todos os adversários na disputa final.

Ruim também para João é manter-se na liderança no ranking da rejeição, com o dobro do percentual em relação ao segundo mais rejeitado, o democrata Mendonça Filho. Quanto aos números, João aparece com 20,1%, Marília em segundo com 17,3%, Mendonça em terceiro com 14,6% e a delegada Patrícia Domingos (Podemos) em quarto, com 12,3%. Como a margem de erro é de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos, todos são japoneses, ninguém pode bater no peito com a certeza de que estará no segundo turno.

João tem a vantagem das duas máquinas, a do Estado e a da Prefeitura, mas a desvantagem da elevada taxa de rejeição, o que pode atrapalhar o seu projeto de suceder o padrinho Geraldo Júlio. A rejeição pode estar associada a vários fatores. Pesa, sobretudo, a fadiga de material do PSB, há muito tempo no poder. Pesa, igualmente, o fato de mais da metade da população recifense considera ruim ou péssima a gestão de Geraldo.

É possível que esses números sofram alterações nas próximas semanas, influenciados pela propaganda eleitoral no rádio e na televisão, mas uma coisa é fato: guia eleitoral, nas últimas eleições, tem influenciado pouco ou quase nada. O que pesa mais, na verdade, são as inserções de 30 segundos ao longo da programação, principalmente na televisão.

João, Marília, Mendonça e Patrícia estão no mesmo patamar, uma briga que promete muitas emoções, devolvendo ao Recife as disputas acirradas do passado. Pelo volume de campanha de rua, hoje, Mendonça tem se apresentado mais robusto e isso pesa também. Vale a ressalva de um detalhe muito importante: a soma dos brancos e nulos com os indecisos chega a incríveis 30%. Quem tiver a capacidade de atrair esse eleitorado garante vaga no segundo turno.


por Magno Martins 

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