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sábado, 10 de outubro de 2020

JUSTIÇA ELEITORAL

Wagner Moura protagoniza 1ª derrota da campanha de Boulos

Wagner Moura apareceu como garoto-propaganda de Guilherme Boulos
Foto: Reprodução/Psol


Ator aparece em vídeo exibido no horário eleitoral gratuito

Candidato a presidente da República que obteve somente 0,6% dos votos válidos em 2018, Guilherme Boulos já conta com revés nas eleições 2020. Nome do Psol para a prefeitura de São Paulo, ele viu a Justiça Eleitoral suspender na noite desta sexta-feira, 9, sua propaganda eleitoral por “culpa” do ator Wagner Moura.

Levado ao ar no horário eleitoral gratuito, o vídeo produzido pela campanha socialista dá mais destaque ao ator do que ao candidato. Nos 17 segundos de duração, a peça de propaganda conta com texto narrado por Moura. O rosto do artista ainda aparece em trecho do material, no momento em que ele elogia Boulos e a vice da chapa, a ex-prefeita Luiza Erundina.

Responsável pela decisão que fala em “suspensão imediata” do vídeo, o juiz eleitoral Guilherme Silva e Souza, da 2ª Zona Eleitoral de São Paulo, entendeu que a legislação foi violada. Isso porque é proibido um apoiador aparecer mais do que o candidato em meio ao horário eleitoral na televisão. De acordo com a lei, um apoiador só pode ocupar 25% do tempo total de gravação.

“Presença de apoiador em aproximadamente a totalidade do tempo”

“A peça publicitária faz uso da presença de apoiador em aproximadamente a totalidade do tempo de exibição pertencente ao candidato, 16 segundos do total de 17 segundos”, afirmou o juiz. “Flagrante a violação à legislação eleitoral”, definiu o magistrado. Assim, ele acatou a representação feita por advogado da campanha de Joice Hasselmann, candidata à prefeitura de São Paulo pelo PSL.

Psol reclama

Integrante da equipe de marketing da campanha de Guilherme Boulos, Chico Malfitani contestou a decisão da Justiça Eleitoral. Apesar da argumentação do juiz, ele não viu Wagner Moura como protagonista da ação exibida na TV. “No nosso caso, o Wagner foi o locutor e a imagem que aparecia na tela era de Boulos e Erundina”, disse o marqueteiro ao site do jornal O Estado de S. Paulo. “Voltamos ao tempo da censura?”, questionou, dessa forma, o colaborador da campanha do Psol.

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