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quinta-feira, 1 de outubro de 2020

SPORT - PENSAMENTO POSITIVO

À beira do G6, Sport mantém 'pés no chão', mas vê possível vaga internacional como 'normal'

Executivo Lucas Drubscky diz que Sport "não pode achar estranho buscar coisas maiores na Série A" (Foto: Anderson Stevens/Sport)



Fora das competições internacionais nos últimos três anos, executivo de futebol Lucas Drubscky prega foco no 'jogo a jogo' na Série A do Brasileiro


Quando a Série A do Brasileiro começou, era praticamente uma unanimidade a projeção de que o Sport lutaria para se manter na divisão para o ano seguinte. Porém, desde a chegada do técnico Jair Ventura, há sete jogos, a reação do clube foi tamanha que levou a equipe a ficar a apenas um ponto dos seis melhores que garantem vaga na Libertadores de 2021 - ainda que com um jogo a mais do que parte dos rivais. 

Cenário que despertou nos mais entusiastas a expectativa de voltar a disputar uma competição internacional após três anos. Além das duas participações na Libertadores de 1988 e 2009, nesta década o Sport disputou cinco edições seguidas da Sul-Americana, de 2013 a 2017. Porém, em entrevista ao Diario, o executivo de futebol do clube, Lucas Drubscky, garantiu que o clube mantém ‘os pés no chão’ e foca sempre o 'próximo jogo'.

“Não fazemos projeções de buscar Sul-Americana ou Libertadores. Fazemos o planejamento de buscar o jogo a jogo. O nosso foco total tem sido o Bahia no domingo. Assisti ao jogo deles nesta quarta, contra o Botafogo, e tenho certeza que a comissão também. O Jair pensa dessa maneira, e todos estão imbuídos nessa forma de pensar, que é uma forma mais propensa ao sucesso”, afirma.

No entanto, Lucas Drubscky faz questão de resgatar o peso do Sport em representatividade internacional, vendo como ‘normal’ uma possível vaga conquistada ao final da Série A. “Sem ser demagogo, mas o Sport é um clube gigante do futebol nacional e sul-americano. Time campeão brasileiro, da Copa do Brasil e Copa do Nordeste, não pode achar estranho buscar coisas maiores na Série A. Jogadores, comissão técnica, diretores, executivos, presidente, todos têm que encarar dessa maneira”, destacou, mesmo relembrando os entraves econômicos que o Sport enfrenta. “Por mais que tenha as dificuldades financeiras que enfrentamos nos últimos anos, mas temos que encarar como normal.”

Ainda assim, o gestor volta a reforçar a necessidade de focar os jogos imediatos. Para Drubscky, planejar a longo prazo o final da temporada pode interferir no rendimento atual dos resultados.

“Se a gente ficar pensando três ou quatro jogos na frente, ou pelo que vamos brigar na 30ª rodada, a gente esquece que tem a 13ª, a 14º rodada. Pode até ser um jargão velho, mas é verdade que os mesmos três pontos das últimas rodadas valem para as de agora. E a gente não pode tirar o foco um segundo sequer”, completou.

DP

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