NÁUTICO - GOLS SOFRIDOS

Se evitasse gols tardios, Náutico estaria lutando pelo G4; Gilson Kleina aponta 'má sorte'

Equipe alvirrubra demonstra dificuldade nos minutos finais (Foto: Paulo Paiva/DP)

Mais da metade dos gols sofridos pelo Timbu foram marcados na segunda etapa; evitando gols nos minutos finais, equipe estaria com 28 pontos

Mais uma vez o Náutico deixou a vitória escapar nos minutos finais. O gol marcado aos 45 do segundo tempo pelo zagueiro do Avaí, Alan Costa, nos Aflitos, foi o sétimo da temporada que o Timbu levou restando dez minutos para o apito final. Além da quarta pior campanha da Série B do Brasileirão, a equipe comandada por Gilson Kleina tem, também, a quarta defesa mais vazada da competição. 

Dos 24 gols sofridos, mais da metade saíram na segunda etapa. Destes, cinco faltando apenas cinco minutos para o fim de jogo. Esse levantamento evidencia a ineficiência alvirrubra em manter constante o desempenho durante os 90 minutos, elemento essencial para uma boa campanha no sistema de pontos corridos. 

 

O treinador Gilson Kleina comentou sobre a série ‘azarada’ do Timbu pela Segundona. “Agora é trabalhar em cima disso, fazer com que o time tenha uma melhor apresentação e mantenha a boa conduta durante os noventa minutos de jogo. Mas, também, que a sorte venha para o nosso lado”, apontou o comandante alvirrubro.

 

Lutando contra o rebaixamento, o Náutico, se houvesse evitado os gols tardios, estaria empatado na tabela com o CSA, qDPue tem 28 pontos: a três distantes do G4. Situação oposta à atual, onde o time da Rosa e Silva está a uma vitória de ultrapassar o Vitória, último fora do Z4, com 22 pontos e um jogo a mais.  

Com pouco mais de um terço dos pontos disputados aproveitados, o Timbu terá uma difícil sequência no Brasileirão. Os próximos três jogos serão longe dos Aflitos e, diante do Operário/PR, na próxima sexta-feira, Gilson Kleina terá que encontrar a forma ideal para sair de Ponta Grossa com o resultado positivo.  

DP