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sexta-feira, 20 de novembro de 2020

SANTA CRUZ - ELEIÇÕES ADIADAS

Em nova reviravolta, Conselho Deliberativo do Santa Cruz adia eleições para 10 de fevereiro

Sócios terão que comparecer ao Arrruda para votar (Foto: Bruna Costa/Esp. DP Foto)



Pleito era previsto para 14 de dezembro, mas foi postergado por dificuldades impostas pela pandemia e para evitar perturbações ao elenco


A novela das eleições do Santa Cruz ganhou um novo capítulo nesta quinta-feira. Antes marcada para 14 de dezembro, a votação para a diretoria do Tricolor foi novamente adiada, desta vez para a quarta-feira, 10 de fevereiro. Em reunião, o Conselho Deliberativo votou por nova postergação no pleito e pela realização da votação presencial, sem espaço para votos virtuais. Com amplo questionamento jurídico por parte da oposição, a expectativa é que, agora, a questão seja levada à Justiça.

Os custos da realização de uma eleição virtual foram levantados pela gestão. Em orçamento único, a tecnologia e a auditagem para este pleito superariam os R$ 100 mil, ante R$ 10 mil de uma eleição presencial. Na leitura da oposição, porém, as alterações impostas na Lei Pelé pela Lei nº 14.073/2020, obrigam o clube a realizar um pleito remoto, sendo ilegal não fazê-lo.

A confusão começou quando o empresário Gerino Xavier, de uma empresa que oferece o serviço, afirmou ser possível realizar o pleito virtual a um custo de R$ 50 mil. Contrapondo o argumento do alto custo, alguns conselheiros sugeriram redivisão dos valores, com aporte dos conselheiros ou das chapas. Em um clima conturbado, sugestões de eleição mista foram desconsideradas, meio a discussões sobre essa pauta já ter sido apresentada ou não. A partir daí, foi decidido, em maioria de 46 a oito, a realização da votação presencial

Na sequência, mesmo após a Justiça barrar o adiamento e o pleito já ter sido marcado para 14 de dezembro, o tema voltou à pauta. Por um lado, a situação indicou empecilhos da pandemia e as intranquilidade que o pleito pode causar no time. Pela oposição, a nulidade do adiamento foi defendida, com base na decisão judicial, que não foi recorrida pelo clube.

O acalorado debate seguiu essa linha e chegou a entrar na seara dos ataques pessoais antes de, por maioria de 39 a 11, se decidir pelo adiamento do pleito para 10 de fevereiro, após o final da Série C 2020.

DP

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