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quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

COMO VEM O ADVERSÁRIO

Fora, desempenho do Brasil é o melhor entre os times que lutam contra o Z4

No primeiro turno, 2 a 1 para os gaúchos (Foto: Carlos Insaurriaga/GEB)



Os mais de 4000 quilômetros que separam os Aflitos e o Estádio Bento Freitas, em Pelotas, não intimidam a equipe comandada por Cláudio Tencati


Desde que foi promovido à Série B do Campeonato Brasileiro, em 2016, o Brasil de Pelotas vem realizando, com constância, campanhas seguras, de ‘meio de tabela’. Nesta atual temporada, a equipe gaúcha ocupa a 15ª colocação e está a cinco pontos do Figueirense, primeiro time no Z4, e a 12 da pontuação que garante a manutenção na Segundona. Apesar da ameaça da degola, um dos fatores que está fazendo a diferença na luta contra o rebaixamento para o Xavante é o bom aproveitamento longe de seu mando de campo, o Estádio Bento Freitas, em Pelotas. 

Fora de casa, a equipe comandada por Cláudio Tencati figura no pelotão de frente da tabela que engloba o aproveitamento dos clubes da Segunda Divisão enquanto visitantes. Nesse quesito, o Brasil possui um rendimento 75% maior que o do Náutico e superior a equipes que lutam por uma vaga na Série A, como o CSA. Tendo isso em vista, o técnico do Timbu, Hélio dos Anjos, comentou sobre o desafio de fazer valer o ‘fator Aflitos’ nesta reta decisiva da Série B e a vantagem diante do ‘indigesto’ visitante gaúcho.  

“Fazer o dever de casa é importante para todas as equipes. Se todo mundo fizer o dever de casa, fica praticamente até sujeito a subir, se for desde o início da competição. Sabemos da importância, fizemos um grande jogo contra o Guarani aqui dentro. Um adversário dificílimo, e para mim o Brasil-RS é tão difícil quanto. Só que a gente acredita também nessa competição e na nossa forma de jogo, de trabalho, de integração do clube, de buscar pontos fora de casa. Mas não resta dúvida que fazer o dever de casa neste momento é fundamental para a gente seguir sonhando com o nosso objetivo”, avaliou o comandante alvirrubro.

Em seus domínios, o Náutico, embora tenha vencido o Guarani na última partida nos Aflitos,  não possui um aproveitamento animador. A campanha dentro de casa do Timbu é a quarta pior do Brasileirão da Série B e, nos últimos cinco compromissos em Recife, obteve um rendimento ruim: apenas 40%. Além disso, o ataque do Alvirrubro, quarto pior da competição, terá que furar a terceira defesa menos vazada da Segundona. Vale ressaltar que, apesar de ter sofrido apenas 24 gols nesta edição do campeonato, a defesa do Xavante vem de más apresentações. A goleada sofrida no meio da semana ante o Cruzeiro, por 4 a 1, no entanto, para Hélio dos Anjos foi um resultado ‘fora da curva’.

“O que aconteceu contra o Cruzeiro, não nos leva a achar que vamos encarar uma equipe desqualificada e despreparada, de forma alguma. Eu não acredito em um jogo truncado, que para mim não existe mais, como característica dos times do Rio Grande do Sul. O Brasil de Pelotas joga e gosta da bola, por isso, temos que ter uma atenção muito grande. Eu vejo que contra o Guarani, com toda a ofensividade que eles apresentaram, nós não demos chances. E é isso que precisamos fazer contra o Brasil-RS. Não podemos dar chances para que eles joguem como gostam”.

DP

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