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sábado, 26 de dezembro de 2020

MARCOS VALÉRIO

Barroso mantém Marcos Valério, do mensalão, em domiciliar

Ministro Luís Roberto Barroso | Foto: Nelson Jr./SCO/STF


“Símbolo” do mensalão foi beneficiado em março em razão da pandemia

 

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, rejeitou recurso da Procuradoria-Geral da República e autorizou o ex-empresário Marcos Valério a continuar em prisão domiciliar em razão da pandemia do novo coronavírus.

O “símbolo” do mensalão foi beneficiado em março por decisão do Tribunal de Justiça de Minas, que autorizou a permanência dele em casa por 90 dias, que foram sendo renovados desde então.

O tribunal mineiro, contudo, enviou os autos a Barroso para a palavra final, pois o ministro é relator da execução da pena de Valério. A PGR recorreu da decisão alegando, entre outra coisas, que a diabetes de Valério está controlada e por isso ele não poderia ser enquadrado no grupo de risco.

Para Barroso, no entanto, as razões apresentadas pela PGR não justificariam a revogação da decisão. O ministro frisou ainda que a Polícia Militar e a Polícia Civil estão monitorando o cumprimento da prisão domiciliar de Marcos Valério desde março, e nenhuma irregularidade ou descumprimento foi informada.

Marcos Valério foi condenado a 37 anos de prisão pelo escândalo DO mensalão do PT, pagamento de “mesadas” a parlamentares em troca de apoio a projetos enviados pelo governo do ex-presidente Lula.

Em 2018, o ex-empresário foi condenado a mais 16 anos e nove meses de detenção pelo “mensalão mineiro”, esquema que desviou R$ 35 milhões de estatais mineiras para a campanha de reeleição de Eduardo Azeredo (PSDB) em 1998 por meio de agências de publicidade.

Com informações do Estadão Conteúdo

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