NÁUTICO - PERDEU ESPAÇO

Sem problemas físicos, Marcos Vinícius não entra em campo há quase um mês

Em 2020, no total, atleta de 25 atuou em seis oportunidades (Foto: Caio Falcão/CNC)

Jogador de 28 anos perdeu espaço com o atual comandante do Náutico

Sem entrar em campo há 28 dias, o meia-atacante Marcos Vinícius vem sendo pouco aproveitado em sua terceira passagem pelo Náutico. Anunciado na segunda quinzena de outubro, de lá pra cá, o atleta de 25 anos atuou em quatro partidas, sendo apenas uma entre os 11 iniciais, e não participou de um gol sequer -  vale ressaltar que, desde a estreia do jogador, contra o seu ex-clube, Cruzeiro, o Náutico realizou 11 jogos. 

 Com passagens pelo clube mineiro e Botafogo, Marcos Vinícius, após três semanas de treinamento no CT Wilson Campos para adquirir melhor forma física, foi oficialmente contratado pelo Alvirrubro. A partir de então, pouco entrou em campo e viu seu atual clube afundar na zona do rebaixamento. Das quatro partidas que esteve vestindo as cores do Náutico em 2020, o time pernambucano empatou duas vezes e perdeu o resto: aproveitamento de 16,6%.

A ausência de Marcos Vinícius se dá por opção técnica. O meia-atacante treina normalmente com os seus colegas de equipe, porém não é relacionado aos compromissos pela Série B desde a última vez que Gilson Kleina esteve à beira do gramado, contra o Sampaio Corrêa, há 24 dias. Sob o comando de Hélio dos Anjos, o atacante de 25 anos perdeu espaço e viu Bryan, lateral de origem, ser adaptado e jogar pelos flancos do terço final alvirrubro.

Formado na base do Náutico, Marcos Vinícius tem passagens por clubes grandes do futebol nacional. Promovido ao profissional do Náutico em 2011, foi negociado ao Cruzeiro em 2014 e, de lá, transferiu-se, quatro anos depois, ao Botafogo. Em 2019, foi anunciado pela Chapecoense e fez parte do elenco rebaixado à Série B. Pelo clube catarinense pouco participou: fez cinco jogos e marcou um gol.

De volta ao Náutico para manter a forma nas dependências do clube, a princípio, jogador e clube não entraram em acordo por conta de um entrave financeiro. Considerado de alto preço pela diretoria alvirrubra, Marcos Vinícius não recebeu boas propostas nacionais, tampouco internacionais e foi obrigado a diminuir alguns números de seu contrato para garantir emprego em 2020.

DP